quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Aviso aos navegantes: Até a volta. Ou não!




Pois é, o natal e o ano novo estão batendo em nossas portas. Chegou a hora de refletirmos, colocarmos na balanças os prós e contras que este ano nos proporcionou e ao menos tentar fazer algo de diferente em 2011.

Em relação a mim, posso dizer que foi um ano de altas variações. Tive alegrias, decepções, surpresas, aprendizados, gratidão, preocupações, culpas. Mas nesta mistura louca de sentimentos, ainda estou tentando colocar as coisas em seus devidos lugares.

Pensei em escrever o que aconteceu de Janeiro até Dezembro, mas certamente sairia uma bíblia desse blog. Ah, tiveram diversas situações como sempre tem em todos os anos, só que 2010 foi um tanto quanto diferente.

Teve a expectativa do último ano de faculdade. O simples fato de tentar achar um tema para o TCC, mas que no final, apesar das dificuldades e das brigas que ocorreram no grupo, deu tudo certo e na banca final, a revista FORA DE CAMPO, composta por mim, pelo Diego, Bruno e Talita, saiu-se bem tirando nota 10. Isso não tem preço.

Saindo completamente do lance da faculdade, teve o fato de saber que nesse caos que o dia a dia nos proporciona, vemos que existem pessoas que puxam seu tapete sem dó nem piedade. Só que ao mesmo tempo, temos que saber que infelizmente isso faz parte da vida e o que nos resta é levantar a poeira e dá a volta por cima.

Também tiveram surpresas. A surpresa de conhecer alguém que eu não imaginava conhecer, mas que apesar de tudo, eu tinha que estar frente a frente com esse tal alguém. Foi tenso, duro e doloroso, mas isso tinha que acontecer.

Ah, teve o blog também. Fiz ele em Setembro para ocupar o meu tempo vago com alguma coisa útil, do que simplesmente ficar mexendo em facebook, orkut e afins. Não imaginava em três meses chegar ao trigésimo quarto post. Na realidade, pensei que não iria durar muito o blog. Mas foi bom ter continuado, pois é legal escrever o que sente. Se vou continuar escrevendo no blog em 2011, isso eu não posso dizer. Mas se eu continuar, espero que as pessoas continuem a ler. Sei que não são muitos que lê o blog, mas pelo menos tem uma ou outra pessoa que lê.

Voltando diretamente a minha pessoa, tudo que aconteceu esse ano em relação a mim, me fez crescer ainda mais como ser humano. Sei que o ano que vem vou errar em algum momento nessa caminhada, mas tenho a certeza que vou acertar mais do que errar.

Para terminar, só desejo a algumas pessoas que gostam de apontar o dedo e julgar os outros, a repensarem algumas coisas. Digo isso, porque certamente elas acham que estão num pedestal, mas que a qualquer momento elas poderão cair do topo, assim como teoricamente aconteceu comigo. Sabe quando você se acha inatingível? Então, foi isso que aconteceu comigo. Me sentia num pedestal e de repente me vi caido no chão. Mas aos poucos estou me levantando e fincando meus pés no chão. Espero que isso não aconteça com essas pessoas.

A todos um feliz natal e um ótimo ano novo. Que 2011, seja infinitamente melhor que 2010.

Que Deus abençõe a todos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pai!



"Pai!
 Pode ser que daqui algum tempo
 Haja tempo pra gente ser mais
 Muito mais que dois grandes amigos
 Pai e Filho talvez..."

Não sei se é por conta das festas de final de ano, mas costumamos lembrar das pessoas que já não estão mais conosco. No meu caso, eu lembro do meu pai.

Existem pessoas que não tem seus pais por perto, seja porque ele tem outro família e não quer saber de você, seja porque ele trabalha muito e não tem tempo para ver os filhos, seja porque seus pais separaram de suas mães e foram viver em outra cidade, outro estado ou país, seja porque no bem bom eles fizeram seus filhos, não assumiram e simplesmente sumiram do mapa, ou então, sejam porque eles estejam mortos.

Há 15 anos não tenho meu pai comigo. Ele certamente está em lugar melhor do que nós que estamos aqui na terra. Com certeza ele está me vigiando, protegendo, estando feliz com algumas atitudes e conquistas minhas, ou reprovando certos erros que eu cometo.

Sim, eu sinto muita falta do meu pai. Ele acompanhou apenas 10 anos da minha vida aqui na terra. Isso é pouco, muito pouco.

Ele não me viu crescendo completamente, virando um homem ou então tendo uma criança que eu não pensava que existia dentro de mim.

Gostaria de ter contado para ele como foi meu primeiro beijo, quando tive minha primeira namoradinha, quando sofri por amor, quando transei pela primeira vez, quando consegui meu primeiro emprego, quando passei no vestibular, quando me formei na faculdade. Ah, são tantas coisas que eu queria compartilhar se ele estivesse vivo.

Obviamente nos 10 anos em que vivemos juntos, ele me levou para algum campo de futebol, me levou a primeira vez no Morumbi para assistir a um jogo do São Paulo, me viu entrar na escola, aprender a ler e escrever, etc. Foram apenas 10 anos juntos, mas de uma forma bem vivida.

Este ano, uma pessoa me perguntou se meu pai foi um grande homem. Sim, ele foi um grande homem. Ele fez de tudo para me dar uma boa criação e educação. Por isso digo e repito: Ele foi um grande homem, sim.

Desde que ele morreu, minha mãe virou meu pai também. E agradeço a ela por tudo que passamos e vencemos desde então. Foram obstáculos que conseguimos superar juntos.

Um dia eu penso ser pai. Não sei quando, mas é um grande sonho meu. Acredito que quem esteja nessa vida e não teve um filho, não foi feliz por completo. Quero ter um filho para dar uma boa educação e  fazer com que ele erre menos do que eu errei. Dar bons conselhos, amor, entre outras coisas.

Caso você ainda tenha um pai vivo, mesmo que ele não esteja por perto, procure entrar em contato com ele. Demonstre o amor que você sinta por ele. Se um dia seu pai te decepcionou, releve e desculpe ele por isso. Pois é o unico pai que você tem e quando ele morrer, pode ser tarde para você querer algo.

Você simplesmente vai sentir muita falta dele, pode ter certeza disso.

"Pai!
 Pode crer, eu tô bem
 Eu vou indo
 Tô tentando, vivendo e pedindo
 Com loucura pra você renascer..."

(...)"Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu..."


(...)Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...

sábado, 18 de dezembro de 2010

Amizade



"A amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir, somos verdade..."

Diferentemente da nossa família, um amigo podemos escolher. Aquela pessoa que no primeiro momento você tem certeza que vai criar uma amizade talvez para o resto da vida.

Uma amizade acontece no primeiro dia de aula, de trabalho, ou pura e simplesmente com aquela pessoa que você cresce juntas na mesma rua, jogando futebol, bolinha de gude, empinando pipa, etc...

Há aquelas amizades que nasce na fila de algum show de uma banda, na fila do cinema, em algum tópico de comunidade de sites de relacionamentos e por aí vai.

A gente nunca sabe quando o verdadeiro amigo vai surgir. Sim, podemos escolher. Temos afinidades com as pessoas, mas escolhemos como verdadeiros amigos, aquelas pessoas em que podemos confiar, contar os nossos segredos e acima de qualquer crítica, sabemos que eles estarão lá para nos dar apoio e não jogar pedras.

Num ciclo de amizade, há também decepções. Mas se a pessoa é realmente sua amiga, ela vai até você, explica, pede desculpa por alguma coisa e se você realmente for amigo dela, vai entender e aceitar. Porque se nem no casamento, um casal é perfeito, que dirá uma amizade.

Amigo é aquele que fala e ouve com o olhar;
É aquele que percebe em seus olhos, os desejos, disfarces, alegria e medo;
É aquele que diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação;
Amigo é para sempre, mesmo que o SEMPRE não exista;
Amigo é aquele que te faz sofrer com as VERDADES e não aquele que te alegra com as MENTIRAS;

Enfim, a amizade se conquista, não mesmo?

Não preciso dizer mais nada.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Não!!!



Desde crianças nossos pais tem que negar alguns caprichos, pedidos, para que quando crescermos não nos tornarmos mimados e querer que certas coisas saiam do jeito que queremos.

NÃO é uma palavra de três letras que todos tem que saber conviver no ciclo da vida. É levando um NÃO aqui, outro ali, faze com que possamos tirar lições de certas coisas e a partir disso fazer com que cresçamos como pessoas.

Um NÃO em uma situação ou em relação a alguma pessoa, pode ser doloroso hoje, mas amanhã quando você olhar para trás e lembrar do que lhe foi negado, poderá ver que não foi tão ruim assim.

Algumas situações que você pode levar um não:

Quando você pede alguém em namoro;
Quando você pede aumento salarial em seu trabalho;
Quando você quer aquele brinquedo, roupa ou acessório da moda;
Quando você quer viajar sozinho com seus amigos e seus pais não deixam porque você não tem idade para isso;
Quando alguém da sua roda de amizade de oferece algum tipo de troca e você não aceita dizendo: "Não, estou fora dessa, muito obrigado";
Quando você pede um autógrafo ou uma foto com seu ídolo, seja ele esportivo, músico ou artista de tv e eles simplesmente não te dá atenção;

Como vocês podem ver, a palavra NÃO, nos acompanha para cima e para baixo.

Mas para levar um NÃO, você tem que arriscar, pois se não arriscarmos, jamais chegaremos a algum lugar. Portanto tudo o que você pensa em fazer, faça, arrisca. O NÃO é apenas uma consequência.

Programas de TV: O que esperar deles?



"Eu adoro a minha televisão,
 ela me conta as coisas como elas são,
 se as coisas vão mal, é só mudar de canal"

Novelas, Reality show, esportes, filmes, desenhos, programos de humor e fofoca, são essas coisas que vemos na televisão. Mas será que a maioria das coisas que passam na TV são realmente programas de qualidades?

A cada dia aparece algo novo, aliás, algo copiado de programas de fora do país ou até mesmo de dentro e eles juram de pés juntos que são programas inéditos. Conversa para boi dormir.

Hoje em dia vemos os pais que colocam seus filhos para dormir, pura e simplesmente porque vai passar um programa que contém cenas de violência, sexo e de comportamento inadequado. Eles estão mais do que certos.

No canal aberto, dificilmente você programas de qualidade e que pode ser útil culturalmente no futuro. Claro que eu seria hipócrita se fosse dizer que não assisto novelas, realitys shows e por aí vai. Obviavemente que eu assisto. Porém, prefiro alguns programas da TV Cultura tipo: Vitrine, Metrópole, Roda Viva, Provocações e até documentários, que me deixa interado de muitas coisas.

O CQC por exemplo, é um programa de humor, mas que ao mesmo tempo fala de coisas sérias como o quadro PROTESTE JÁ.

Infelizmente a industria televisiva é feita por Ibope. Ou você consegue dar uma boa audiência ou está fora. A TV Cultura pode não ser um poço de audiência, mas contém programas de qualidades.

É absurdo você ter programas como da Sonia Abrão, Luciana Gimenez entre outros na TV.  Mas talvez são esses tipos de programas que a população curte em sua maioria.

Enfim, se continuar desse jeito, só me resta cantar que "A televisão me deixou burro, muito burro demais".

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ida à praia



"É no balanço do mar, que eu venho aqui
É no balanço do mar, que eu vou embora"

Depois de longos três, quatro anos, fui à praia novamente. Fui com a turma da facul, pois desde de Setembro, estávamos combinando essa viagem para comemorar o fato de terminado o curso de Jornalismo.

Desde então, a caixa de e-mail ficava lotado todos os dias, por conta de combinar o que iria levar, quanto iria gastar, etc etc etc.

Sexta feira chegou e já na parte da manhã, aquela ansiedade tomava conta de todos. Mais uma vez, e-mails rolaram já na expectativa do que poderia acontecer.

Além de ir para me divertir no fim de semana, fui também para ter oportunidade  de duas coisas: Ir para a praia na madrugada e tomar um banho de chuva. Só concretizei uma que logo mais falarei. Tive a intenção de tomar água de coco também, mas definitivamente, não é o meu gosto.

Leandro, Bruno, Diego e eu, combinamos de nos encontrar na porta da faculdade e de lá partiríamos para pegar o Kelisson (Henry), na casa dele e encontrar a Mayra, Fernanda e Talita no meio do caminho. Já na saída da Unip, que dá acesso a rodovia Anchieta, nos deparamos com um trânsito de causar arrepio. Foram alguns minutos parados ao som de músicas sertanejas. É, acho que decorei algumas músicas...rs.

Quando todos enfim se encontraram, partimos finalmente ruma à Peruibe. Ah, só lembrando que mais a noite iriam o Cadu, a Ana (namorada dele) e o João.

Chegamos na cidade por volta das 20hr e antes de chegarmos na casa da Mayra, passamos no Extra para comprar algumas coisas restantes como gelo e carvão. As bebidas e comidas compramos em sp e levamos.

Finalmente chegamos na casa da Mayra e já ligamos o som no último volume. Músicas varias no pen drive dela. Colocamos as malas no quarto, trocamos de roupa e pedimos uma pizza, aliás, quatro pizzas.

Enquanto isso, Leandro começou a preparar as bebidas. Jogou vodka e energético num canecão batizado de FAZ DODÓI.Certamente o pessoal se acaba ao pegar vodka com energético lá e exageram demais, ficando mal e por aí vai...rs.

A pizza chegou, comemos, bebemos, dançamos e rimos. E o pessoal a cada vez mais ficando bebados.

Logo depois chegaram o Cadu com a Ana e eles entregaram na festança. Só de madrugada que o João chegou com um amigo dele.

Cerca de 2h da manhã, concluí um dos meus objetivos: Ir à praia. Diego, Henry e eu, resolvemos andar por 10 min, até chegar a praia. Nossa, como é lindo você ficar de frente para o mar a noite, apenas olhando, admirando e lembrando de coisas do mesmo. Sim, o mar nos traz memórias boas, nos leva a dores passadas, mas isso é bom. Refletir foi uma das melhoras coisas que aconteceu sim, mesmo eu não tendo ido sozinho até lá.

Voltamos para casa e o a festança continuava com falatório e som alto. Eis que a vizinha chama a polícia. Momentos de tensão..rs. Eu não saí da casa para ficar acompanhando a conversa da Mayra, da vizinha e dos policias, mas eles chegaram num acordo e paramos com o barulho.

Por volta de 5h da manhã, novamente vou a praia. O Cadu e a namorada já tinham ido embora, pois eles alugaram uma pousada, então, além de mim, Mayra, Fernanda, Thale, Henry, Leandro e Bruno também foram à praia. O Diego preferiu dormir.

Novamente me remeti algumas lembranças do passado, fatos bons e ruins que aconteceram esse ano. Dessa vez, não fiquei só sentando, e sim, entrei no mar. Todos fizeram o mesmo. A diversão rolou solta, mas não falarei de tudo que aconteceu na praia de madrugada. É melhor para as pessoas que lerem o post...rs.

Voltamos e fomos dormir.

No sábado, fui o primeiro acordar. Iriam descer para o churrasco, a Simone, a Juliana, o marido e o filho dele, que por sinal é uma graça. Eram 8h30 da manhã, eu tinha ido dormir às 6hr, resolvi ligar para Ju, para perguntar se ela tinha saído de SP. Para meu espanto, ela já estava até procurando o número da casa Mayra..rs. Ainda bem que eu acordei, senão, ela iria ficar de bobeira do lado de fora.

O povo foi acordando, a música e a bebida já rolavam soltas. Enquanto o churras não saia, fui com a Ju e a família dela para a praia.

Voltamos, o Cadu e a Ana, já estavam lá novamente e aí só foi esperar o almoço sair.
Conversas, bebidas, músicas vem e vão, Simone, Ju e a família voltaram para SP.

No meio de toda festa, coisas desencontradas aconteceram e chegavam aos ouvidos de todos na casa. Especulações ao monte rolaram lá. Teve uma hora da noite que D.R (Discutir Relação), mas não propriamente dito e que vocês conhecem, rolou a solta lá. Todos contra todos...rs.

No meio disso tudo, aconteceu coisas que me deixaram decepcionado com algumas pessoas lá. Não vou colocar aqui, porque além de ser muito pessoal é uma coisa que me machucou. Só agradeço a Thale, a Fê e ao Diego pelo apoio naquela hora da madrugada. Mas apesar desse lance ruim que aconteceu comigo, o importante são as memórias boas que ficam, como diria uma pessoa.

Novamente fui à praia por volta das 5h da manhã e aí olhando para o balanço do mar, vem todas as coisas da vida novamente. Enfim, vi o nascer do sol, que é uma das coisas mais lindas de se ver.

Cheguei na casa da Mayra às 6h30 da manhã. Às 9h já estava acordado. Fui no casa de aquarios de Peruíbe. Vi peixes, tartarugas, sapos (nojentos), raias, entre outros. Saí de lá e fui nadar. Voltei, almoçamos, bebemos, começamos a limpar a casa e arrumar as malas.

Acabamos tudo isso e todos voltaram à praia. Nadamos pelos últimos minutos, retornamos, tomamos banho e voltamos para SP. Saímos as 19h e eu pelo menos, cheguei em casa as 23h15min. Tudo por causa do famoso trânsito..rs.

Como eu disse, apesar de algumas coisas chatas que aconteceu, o saldo dessa viagem foi muito bom.

O email sobre a viagem já ta rolando solta, então, resolvi pegar algumas coisas que ficarão na memória:

- A musica "Crazy" SEMPRE trará boas lembranças ao Henry
- Nunca deixe o Bruno explicar a um policial o que está acontecendo,pois além dele quebrar um copo na frente do cara, ele ainda tem que ouvir - E onde a corneta ajudou?
- Mal chegar num lugar e já fica preso no banheiro é uma coisa totalmente compreensivel, mas sai BEM caro
- Se vc acordar de manhã e não reconhecer as pessoas q estão dormindo na sala, fique tranquila, volte pro quarto e durma novamente.
- Se vc ver dois colegas rolando na areia, nao separa que NAO é briga
- O Cadu definitivamente não sabe fazer rimas
- O João definitivamente não sabe fazer churrasco, mas o Cadu sabe (hahahahaha)
- O Bruno não tem figado
- "Vai tomar no cu" em inglês é "Go drink to ass"
- Nunca exploda um cano com chuva de papel picado perto de um ventilador de teto
- É mais fácil alimentar um mineiro preso na mina no Chile do que alguém preso no banheiro da casa da Maira
- A Fernanda acorda de óculos escuros e dorme de blusa no calor "senegalês" que estava na praia
- Chamar um cara de Gianechini a viagem toda porque achava que o nome dele era Reinaldo e no último minuto da viagem eu descubro que o cara se chama Rinaldo
- O Henry pode ser alimentado facilmente durante 3 dias APENAS com batata palha
- Existem pessoas que conseguem dormir de olho aberto
- O Henry não aprendeu a contar pedras no dominó

Fim de semana inesquecível.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aqui é trabalho, meu filho! Alguém duvida disso?



Sei que estou um pouco atrasado para falar sobre isso, mas não iria deixar de falar do técnico que levou o Fluminense ao título do campeonato brasileiro de 2010, depois de 20 anos na fila. O nome desse técnico é Muricy Ramalho.

Podem falar o que for dele. Que é retranqueiro, que não dá palestra motivacional para seus atletas antes do jogo, que não gosta de revelar os garotos da categoria de base, que é ranzinza, mau humorado, estúpido com a impresa, etc...

Ele pode ser tudo isso, mas os resultados estão aí para comprovar sua competência. Quatro títulos do campeonato brasileiro (2006,07,08 e 10). Bateu na trave em 2005 e quem acompanhou o campeonato daquele ano, sabe bem o porque ele não conquistou a taça e no ano passado com o Palmeiras. Fora isso é o papa título dos pontos corridos.

Ético, cumpre com seus compromissos, tanto é que a maior oportunidade como técnico que teve, ou seja, o convite para ser comandar a seleção brasileira, ele não foi porque gosta de cumprir seus contratos nos clubes que comanda.

Não preciso dizer mais nada desse ser humano chamado Muricy Ramalho, apenas usar o seu principal bordão que diz: "Aqui é trabalho, meu filho!".

domingo, 5 de dezembro de 2010

Acabou!



É, depois de quatro anos estou formado. Eu e a galera de jornalismo da sala 12.

A saudade já começou bater. Só de imaginar que daqui para frente quando chegar próxima as 19hr, saber que não vou mais pra faculdade, para dar risada, conversar sobre vários assuntos com alguns amigos, entre outras coisas, é um pouco estranho. Mas um dia isso iria ter que acontecer.

Agora cada um vai para seu lado, viver sua vida. Claro que vamos manter contato, mas vai ser bem pouco. Me lembro que as pessoas no qual estudei no ensino médio, só converso com três ou quatro, enfim...

Cada um vai lutar pelo seu espaço no jornalismo e espero de coração que todos vençam nessa profissão.

O dia da banca foi inesquecível. Mistura de tensão, confiança, emoção até o final. Nunca ouvi relatos de que algum professor tenha se emocionado com um trabalho de TCC, como aconteceu com o meu orientador, professor Eduardo. Cara, aquilo simplesmente vai ficar na minha memória por muito tempo.

Dos oito grupos, três tiraram 10, inclusive o meu. Mas acima de qualquer nota daquela banca, o importante é que todos chegaram no objetivo final. Um objetivo de ser formar e de seus familiares sentirem-se orgulhosos.

Lembrarei com carinhos as brincadeiras, risadas, diversões vividas nesses quatro anos. Diversas vezes que fomos ao Altas Horas, Programa do Jô, as diversas palestras com jornalistas, todas as vezes que jogamos futebol, a ida na pizzaria.

Para finalizar, iremos para praia no fim de semana que vem. Certamente vai ser muito legal.

Agradeço a todos que fizeram parte da minha nesses quatro anos. Fiz alguns amigos, mas independente disso, respeito a todos daquela sala.

Cada um tem sua personalidade, seu modo de ser e isso que é o mais importante de ser lembrado.

As brigas? Ah, isso deixa pra lá!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

História da vida de um nordestino



Antes de mais nada, quero dizer que esse texto que irei postar, foi tirado de uma disciplina que tive na faculdade. Tinhamos que pegar a história de uma pessoa e fazer o perfil dela. E foi isso que eu fiz. Então, sigam a leitura.

Eram 10h da manhã de um sábado ensolarado, quando entrei no bar que fica na rua Protocolo, localizado no bairro do Ipiranga, e ouvi a pergunta do proprietário do bar ao seu mais assíduo cliente: "Seu Antônio, você assistiu o Globo Repórtes ontem?". A resposta veio imediata e em tom de brincadeira: "Não, pois eu estava fazendo sexo nesse horário". Todos caíram na gargalhada.

O dono do bar é Manoel Arruda de Oliveira, 59 anos, baixinho, gordinho, que usa óculos e é natural da cidade de Frei Miguelino, no estado de Pernambuco. Há 34 anos aqui em São Paulo, Manézinho, como é conhecido por todos na rua Protocolo, é considerado por muito gente, inclusive seus familiares, uma pessoa honesta, que gosta de trabalhar e que se preocupa muito com suas dívidas.

Casado, pai de três filhos (dois homens e uma mulher), Manoel começa nossa conversa reclamando do seu filho do meio, Rodrigo, que foi passar o fim de semana na praia. "Poxa, em vez de ficar aqui e me ajudar, ele quis ir para a praia com os amigos. E quando está em casa, fica jogando vídeo game. E o Renato (filho caçula), então? Esse saiu de casa, foi viver com a namorada, mas acaba sempre comendo e bebendo aqui na minha casa. Como é que pode uma coisa dessas?", esbraveja ele nervoso, mas com lágrimas nos olhos.

Ele só se acalma ao falar de Jaqueline, sua filha primogênita. Orgulha-se por ela estar noiva e sempre lutar pelos seus objetivos. Não nega que ama os filhos incondicionalmente, mas como todos estão trabalhando, acredita que eles são obrigados a ajudar nas despesas da casa. Seu Manoel só teme que quando não estiver mais trabalhando, os filhos passam não dar assistência a ele. Crê que a família é um alicerce de tudo.

Antes de vir para São Paulo, trabalho na roça lá no nordeste. Quando chegou a cidade grande, ele passou fome e dormiu na rua.

Explicou-me que quando ajeitou sua vida aqui, começou ganhar muito dinheiro. Iludido e encantado com tanto dinheiro, não soube valorizar e gastou tudo na farra com mulheres, amigos e bebidas.

É apaixonado por dona Maria José, sua esposa. Com todas as dificuldades que enfrentou na vida, ela sempre esteve ao seu lado. "Se fosse qualquer outra mulher, não teria aguentado tamanha pressão quando faltava dinheiro", diz ele.

Lembra-se bem do seu casamento. Estava vestido com uma camiseta, calça e sapatos simples (sendo um deles furado). Riu dessa situação.

Em 1978, chegou a ganhar 80 mil cruzeiros. Foi aí que seu chefe propôs uma sociedade. Por achar que o chefe roubaria todo o seu dinheiro, ele não aceitou a sociedade. Algum tempo depois de gastar todo o dinheiro e se ver em uma situação financeira difícil, seu Manoel foi pedir um emprego ao ex-patrão. Nesse momento, ele escutou: "Vai tomar no seu C..., pois quando eu propus uma sociedade, você não quis".

Hoje ele se lamenta por não ter uma vida estável. Ao mesmo tempo em que falou da sua vida com certa mágoa, seu Manoel deu risada desses acontecimentos e disse que tudo isso que passou, simplesmente "faz parte da vida".

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Até quando?



Há alguns dias, estamos vendo uma verdadeira "guerra" que está se alastrando em favelas do Rio de Janeiro.

Polícia Civil, PM, Forças Armadas, entre outros, resolveram tomar vergonha na cara e combater de fato o tráfico nas favelas e traficantes.

Não se fala mais disso. É na televisão, no jornais impressos, mídia eletrônica e por aí vai. Claro que isso se tornou público mundialmente. Acredito até que nas aulas na escola, faculdade, a discussão gira em torno dessa guerra entre policias e traficantes.

E tudo isso aconteceu, partindo de ordens de traficantes presos. Como assim?

Simples e objetivo: Advogados desses traficantes, que por sinal foram presos ou estão com o mandado de prisão expedido, são as pontes do traficantes que estão na cadeia e os outros que estão (estavam) escondidos nos morros afora.

Nesse balanço todo já tiverem traficantes mortos, feridos e presos, jornalistas e pessoas comuns atingidos por bala perdida.

Por conta dessa onda de violência toda, alguns babacas já querem manchar a imagem do Rio de Janeiro, falam que é um absurdo se fazer uma Copa do Mundo por aqui e blá, blá, blá.

Quem vê, pensa que a violência só paira no Rio. Talvez é a cidade mais afetada por isso, mas certamente tem em outros estados também. Quem não se lembra do toque de recolher que o PCC (Primeiro Comando da Capital), impôs aqui em São Paulo, alguns anos atrás?

A violência no Rio, é o mesmo que ocorre nos quatro cantos do mundo. São coisas que acontecem e vão continuar acontecendo no decorrer dos anos, décados e porque não, séculos. Claro que rezamos para isso diminuir, mas não vai acabar totalmente.

A ação da policias no morro do Alemão, está sendo perfeita até então, mas como disse o músico Tico Santa Cruz em seu blog: "Que só isso não adianta". O buraco certamente esteja mais embaixo. Só não vê, quem é cego.

Falando dos policias, no qual eu critiquei alguns no post POLÍCIA: SEGURANÇA OU MEDO?, eles ocuparam o morro todo, estão prendendo os barões do tráfico e dando aparente tranquilidade para os moradores. Esses sim, são os verdadeiros policias. Aqueles que honram as fardas que vestem.

Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos, pois o que estã acontecendo no Rio, é uma novela da vida real.

Apesar disso tudo, o Rio de Janeiro continuará lindo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Agradecimento



Meu intuito ao começar a postar em um blog foi para passar o tempo.

Sei que algumas pessoas sempre dão uma olhada no blog. Não posso dizer que são poucas ou muitas pessoas, mas só o fato de ler, me deixa um pouco feliz.

Quando dá, eu compartilho meu blog com o facebook e algumas pessoas curtem, ou seja, se curtiram é porque leram. Uma pessoa especificamente comenta comigo sobre o blog. Até hoje teve um comentário de um amigo meu da faculdade.

Independente se comentarem algo ou não, o importante que possam ler o blog. Talvez eu ajude com alguma coisa, uma frase, uma lembrança e afins.

Por isso, muito obrigado a quem acompanhar. E continuem acompanhando.

Relembrando o passado: parte 2

conte sempre com o time of flash!

Essa semana andando pela vida afora, me deparei com cães nos lugares que passei. Animais dóceis balançando seus rabos, outro ferozes latindo em minha direção, outros nem aí com a vida, só brincando com seus donos, etc...

Novamente me peguei ao passado. Um passado um pouco distante, pois a última vez que tive um cachorro em casa foi a mais de 10 anos.

Com seis, sete anos de idade, tive o meu primeiro cachorro. Não sei se alguém deu, se eu achei na rua, enfim, REX foi o nome que dei para ele. Apesar de ser novo, lembro que esse nome era o mais popular entre os cães, então porque não seguir essa regra?

Não posso dizer o tempo que fiquei com REX, só sei que num belo dia, cheguei em casa e ele não estava mais lá. Lembro que os meus pais tinham dado para um idiota qualquer. Não sei porque eles tomaram tal decisão, mas senti um dor no coração, chorei, chorei e chorei. Realmente eu entendo quando vemos uma placa de: Procura-se um cão perdido. Os seus donos descrevem a cor dele, o tamanho, a raça, o nome e no final além de colocar que eles pagam se alguém encontrar, são também bem taxativos ao escrever: Criança doente.

Entendo isso, porque nos apegamos aos cães. Por isso dizem que eles são os nossos melhores amigos.

Nunca mais tive notícia do REX.

Dois anos depois, quando eu e meus pais mudamos para um escola, para tomarmos conta do lugar, o ex-morador da casa, deixou cadela lá. Neguinha era o nome dela. Todos nós nos apegamos.

Parece que ela entendia a gente, em todos os sentidos. Quando meu pai faleceu em 95, lembro que ela sentiu falta dele. Incrível.

Nesse meio tempo, Neguinha chegou a ter seus filhotes. Dois morreram no nascimento, outros a gente teve que dar para as pessoas, pois não poderiamos ficar com todos. Ficamos apenas com duas fêmeas, além é claro, da Neguinha. Demos o nome das duas fêmeas de Sapeca e Raquel, acho que era esse o outro nome.

Anos mais tarde, Neguinha faleceu e não foi por velhice. Um fdp qualquer que não tinha coração, um escroto mesmo, jogava carne envenenada no quintal de casa. Certamente ela foi comendo sempre e aos poucos, fez um buraco, no qual ela se abrigou até a morte. A gente preparava comida e levava para ela, só que era em vão. Nunca comia, deixava lá. Os dias foram passando e ela veio a falecer.

Mais uma vez doeu, mas essa dor foi mais intensa pelo modo que ela morreu.

Pode parecer piada, mas algum tempo depois, fizeram a mesma coisa com a Sapeca. A Raquel, tinhamos dado a um casal de amigos e ficamos com a Sapeca. Mais uma vez esse escroto não se fez de rogado e matou a Sapeca da mesma forma que fez com a Neguinha, ou seja, dando carne envenenada.

Horrível, muito horrível, pois a gente vai se apegando aos animais. Sempre gostei de cachorros, então talvez por isso tenha sentido o golpe. Mudamos daquela casa e nunca mais tivemos cachorro.

Talvez um dia eu venha ter novamente, não sei.

Um dia, uma pessoa que trabalhava comigo disse que os cães são tontos, porque quando eles fazem algo de errado, nós batemos neles e logo em seguida como se nada tivesse acontecido, eles vem abanando o rabo para o nosso lado, querendo uma atenção, um carinho.

Acredito que seja muito bom termos um cachorro em casa, pois brincamos com eles e quando estamos triste, sentamos do lado deles e começamos a desabafar e eles simplesmente escutam a gente. Podem não dar conselhos, mas não críticam, não falam abobrinhas, apenas escutam e como se tivessem entendido nosso desabafo, eles às vezes lambem nossos rostos, como uma forma de dar uma força para gente.

No momento atual da minha vida, seria bom ter um cãozinho por perto. Me faria um bem danado. Disso não me resta dúvida.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Os poetas nunca morrem



Na mesma semana em que relembrei meu passado através de cartas, ouvi músicas da Legião Urbana.

Devo ter uns três CD's deles e escutei algumas músicas como: Teatro do Vampiro (o melhor de todos), Pais e Filhos, Perfeição, entre outros. Também escutei músicas do Cazuza pela rádio. Não tenho nenhum cd dele, mas mesmo assim, valeu a pena escutar.

Posso dizer que a gente viaja nas letras, lembra de pessoas que foram e que talvez são importantes na nossa vida.

Já ouvi dizer que as letras que Renato Russo escrevia, eram deprimentes. Pode até ser, mas às vezes, precisamos escutar esse tipo de música para refletir na vida.

Foram dois gênios de suas gerações. Não acompanhei a carreira de Cazuza, pois eu era muito novo quando ele faleceu. Também não acompanhei nada do Renato, pois em 1996, o que eu só curtia de música era pagode e esse não era o estilo da Legião.

É impressionante como eles através de suas letras conseguiam hipnotizar as pessoas. Isso são poucos que conseguem, não é para qualquer um.

Perfeição, Que País é esse?, Brasil, entre outras é um tapa na cara da nossa sociedade que em sua maioria é suja.

Daqui duas semanas e meia, vou para a praia com meus amigos de faculdade. Lugar propício para escutar Vento no Litoral, não é mesmo?

Quem nunca escutou Legião Urbana e nem Cazuza, escutem. Vale muito a pena. Você lembra de pessoas, de fatos que aconteceu em sua vida, entre outras coisas.

Renato e Cazuza só morreram de corpo, mas não de alma, assim como Cássia Eller, Elvis Presley, John Lennon, entre tantos músicos.

Vocês aí que ouvem FUNK com letras pornográficas, porque não escutea músicas de qualidade? Afinal de contas, podemos não ter vivido a época dessas pessoas, mas certamente vão tocar seu coração com a letra das músicas que eles escreveram ao longo da vida.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

E não é que ela conseguiu o que queria?



Geyse Arruda, até então ninguém conhecia essa garota. Mas, já vai fazer um ano que de pessoa anônima, se tornou celebridade. E não foi por culpa dela não. Ela apenas se aproveitou da burrada que a Uniban e seus alunos fizeram.

Causar todo aquele reboliço que causaram foi ridículo. Dúvido que ela já não tivesse ido antes com um vestido curto para aula. Dizer que ela estava vestida com uma roupa imprópria para ir na aula, que estava vestida igual a uma puritana, é hipocrisia. Na faculdade aonde estudo, já vi garotas com vestimentas piores que a Geyse e certamente na Uniban, tem alunas que vão vestidas assim. Jogar pedra na garota é no mínimo falta de inteligência.

Nunca saberemos o que aconteceu de fato naquele dia. Há algumas versões, conheço gente que estudava na sala ao lado dela, mas a única verdade colocada na mídia, é que ela provocou os garotos e blá blá blá.

Geyse Arruda se tornou popular. Foi capa de revistas de fofoca, apareceu em programas de tv, participou da A FAZENDA, foi capa da Sexy, lançou sua biografia e muito provavelmente, vai ganhar uma grana da UNIBAN.

Qual será o próximo passo da pessoa em questão? Fazer novela, filme, teatro e por aí vai.

O fato é que a UNIBAN colocou ela nos holofotes da mídia e agora fica dando uma de coitada, querendo todo ano na televisão, mostrar que é uma faculdade séria.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Relembrando o passado



"Coloquei uma carta, numa velha garrafa
 mais uma carta de solidão,
 coloquei uma carta, numa velha garrafa
 salvem meu coração"

Remexendo em algumas coisas que estavam perdidas no tempo, encontrei no meu quarto uma caixinha.

Lá estavam correntinhas, cartões telefônicos usados, pedras de dominó, baralhos e cartas que recebia de um certo alguém, alguns anos atrás.

Não posso dizer que eram cartas de amor, pois não eram. Até porque, as cartas de amor são ridículas, pois se não fossem rídiculas, não seriam cartas de amor. Mas lendo novamente, me remeteu a lembranças boas daquela época. Uma época que eu nem mexia direito no computador.

Li carta por carta, não sei quantas eram no total. Para ter uma idéia, o perfume que estava em uma das cartas, ainda dava para sentir. Incrível.

Dei risada com algumas cartas, chorei em uma especificamente, enfim, viajei naquele momento único. Imaginei comigo mesmo, que talvez essas cartas possam me acompanhar pelo resto da minha. Possam não, elas vão me acompanhar.

Junto dessas cartas vieram algumas fotos com dedicatória, enfim...

Passaram-se seis anos, mas me lembro como se fosse ontem. Eu na expectativa da carta chegar para eu ler o que estava escrito. Sempre coisas engraçadas, bonitas e no final com um trecho de alguma música. Tentei lembrar o nome de uma das bandas favoritas da pessoa remetente, mas não me vem a cabeça. Só que tinha trechos de bandas como Legião Urbana, Hoobastank e até da Marisa Monte.

É tão bom escrever e receber carta de alguém, independente de qual tipo de carta seja. Já escrevi cartas na mais pura amizade, cartas de amor (por isso disse que são as mais ridículas). Pensem comigo: quando você está apaixonado por alguém, você escreve a carta e dá juntamente com um presente. Anos se passam e mesmo que você esteja com aquela pessoa, quando você vai pegar para ler a carta, começa dar risada, pois vê as coisas que escreveu e acha isso meio que uma coisa "retardada".

Em agosto, recebi uma carta de um certo alguém. Não foi escrita a mão, e sim, digitada, mas o que vale em certos momentos é a intenção. Não foi uma carta de amor, não foi uma carta de amizade falando que estava com saudade da bagunça na época de escola, etc. Foi uma carta vamos dizer assim, séria, com conselhos, entre outras coisas que não vem ao caso.

Quando eu vou receber outra carta? Não sei!

Hoje em dia, estamos presos a emails, mensagens de celular no orkut, no facebook, nessas redes sociais que viciam a gente.

Mas que foi bom ler todas aquelas cartas foi. Me senti bem naquele momento.

Quando bater saudade de algo, já sei aonde vou procurar uma das lembranças mais boas da minha vida.

domingo, 14 de novembro de 2010

Se não foi justo, pelo menos ficou em boas mãos

sebastian Vettel RBR do gp de Abu Dhabi bandeirada

O alemão Sebastian Vettel, foi o campeão mais novo da fórmula 1, neste domingo em Dubai. Alonso, Hamilton e Webber que tinham chances, não conseguiram chegar em uma posição que lhes permitissem ganhar o campeonato. Os quatro estavam disputando o título.

Fernando Alonso, era o piloto que tinha mais chances por estar liderando a competição. Mas se ganhasse, a mídia iria falar que foi por conta de uma das corridas no qual ele ganhou, porque Felipe Massa entregou a primeira posição que era sua para o espanhol, beneficiando assim, o jogo de equipe. Ou seja, a imprensa falaria que o título de Alonso seria manchado por conta disso.

Cada um tem uma visão. Se o Massa fez isso é porque ele não teve peito de desobedecer uma ordem da equipe. Talvez se fosse o Senna, certamente ele não deixaria o espanhol passar e mandaria o chefe de equipe para aquele lugar.

Enfim, particulamente, não torci para o Vettel ser campeão. Em muitas corridas, talvez pela idade, o alemão foi imaturo ao desperdiçar chances de vitórias. O seu companheiro Mark Webber, foi mais constante. Ganhou corridas na pura competência e mesmo não sendo o queridinho da equipe por ter 35 anos e Vettel apenas 23, foi ganhando confiança e chegou na última corrida com chances de disputar o título. Não deu certo.

Agora certamente no ano que vem, Webber vai ficar de lado pela RBR, que con certeza vai priorizar Vettel.

Não torci mesmo pelo Vettel, mas como o barulho iria ser grande se caso Alonso (que é o melhor piloto de todos na fórmula 1) ganhasse, o título ficou com um piloto de uma equipe que não gosta desse lance de jogo de equipe.

Parabens Vettel!!

Ano que vem  o bicho vai pegar e a fórmula 1, promete ser uma das melhores já vista.

Valeu Brasil!!!

vôlei fabi chora perda do título mundial

Na manhã deste domingo, infelizmente a seleção feminina do Brasil perdeu o título do campeonato mundial, frente a seleção da Rússia.

Um jogão diga-se de passagem, que só poderia terminar com o placar de 3 a 2 para qualquer equipe. Quem teve sorte e um pouco de sangue frio, foram as russas.

Mas não podemos menosprezar a campanha da seleção brasileira. Ganharam de todo mundo na primeira fase. Ganhara, um jogo na semifinal que estava perdido para o Japão. De 2 a 0, o Brasil virou para 3 a 2.

Temos que tirar o chapéu para essa meninas, pois mesmo com os desfalques das jogadores Mari e Paula Pequeno, a seleção jogou como gente grande, com postura, como um time que é uma das melhores do mundo.

O vôlei hoje para mim, é o segundo esporte mais importante no Brasil, só perdendo é claro, para o futebol.

Bola para frente meninas, outras competições virão e daqui quatro anos, quem sabe vocês não ganham esse tão sonhado campeonato mundial.

Perderam, mas perderam lutando, com fibra e não com covardia. Não deixem a peteca cair.

Parabéns vôlei feminino. Até a próxima competição!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Como será amanhã?



"Como será o amanhã?
 Responda quem puder
 O que irá me acontecer?
 O meu destino será como Deus quiser"

Em dezembro me formo como jornalista. E depois disso, como vai ser a minha vida, principalmente na área profissional?

Uma profissão no qual o diploma não vale mais nada. Será que foram quatro anos perdidos da minha vida? Não, claro que não. Foram anos proveitosos, no qual aprendi a malícia do jornalismo.

Apesar do diploma de jornalismo não valer nada, claro que estudando durante quatro anos, a pessoa sabe muito bem como funciona isso ou aquilo dentro de uma redação ou de uma assessoria de imprensa. Certamente uma outra pessoa que não fez o curso, saberá bem menos se quiser trabalhar no jornalismo. Claro, que tem muitas pessoas na área que não são formadas. Talvez porque escrevam bem de certos temas, elas consigam se destacar e assim crescer na área.

Imagine que além de disputar uma vaga com outros canditados formados, ter que disputar com pessoas que escrevem por hobby? Difícil, muito díficil...

Optei pelo jornalismo no ensino médio e desde então não quis saber de mais nada. Claro que nesse meio tempo trabalhei em outras áreas, até para ter meu próprio dinheiro, comprar minhas coisas, ter um pouco mais de responsabilidade.

Agora eu fico pensando: e o ano que vem, como vai ser? Será que vou trabalhar na área?

A disputa é grande, de fato, mas vou fazer de tudo para continuar na profissão, na qual ja exerço, diga-se de passagem. Não sei como me sentiria tendo que trabalhar em outra área. Frustrado, decepcionado? Batalhar, passar apuros por quatro anos, para no fim não ser jornalista, certamente vai me deixar baqueado.

Claro que quando não há opção, você tem que arrumar alguma coisa para se sustentar, mas vou pensar pelo lado positivo. Estarei sim, trabalhando como jornalista. Seja na revista, jornal, tv ou até em assessoria de imprensa, mas eu estarei trabalhando na área. É só acreditar em Deus, que tudo se torna possível.

Para terminar, trecho de uma música do Capital Inicial.

"O que o futuro reserva pra mim,
  uma vida de tédio ou diversão sem fim?"

Vida de tédio= trabalhar apenas para se sustentar, se acomodar
Diversão sem fim= trabalhar naquilo que gosta, pois isso, nos deixa alegre, satisfeito e ainda por cima, você se diverte naquilo que faz.

Eis a questão.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ta acabando...



Após quatro anos de dúvidas, incertezas, e uma certa dose de medo, os estudantes de jornalismo da sala 12 da Unip Anchieta, finalmente vão se formar em Dezembro.

Último ano, todo mundo na correria do TCC, estresse alto, mas que no final, o resultado está nessa foto. Revista, livro reportagem, vídeo, programa de rádio. Esses serão os ingredientes no dia da banca final.

Como eu já havia falado em outros post sobre o TCC, é nessa hora que os professores vão falar na nossa cara, se estamos preparados para o mercado de trabalho.

O que fica disso tudo nesses quatro anos? Lembranças, amizades novas, brincadeiras, união, desunião, brigas, coisas que fazem parte do cotidiano, até porque ninguém é igual a ninguém.

Uma semana após a banca final, iremos viajar para o litoral. Passar um final de semana de brincadeiras, risadas, lembranças de acontecimentos nos quatro anos, bebedeiras e afins.

Seria legal se a gente fizesse um cruzeiro, mas esse fim de semana na praia, já vai ser bom. Melhor do que nada.

Fico triste pelas pessoas que pararam ao longo do curso, principalmente, pessoas que pararam em Julho. Faltando um semestre para acabar a faculdade, é chato isso, mas não sabemos as necessidades que passam essas pessoas.

Eu mesmo pensei que não iria chegar no último ano de faculdade. Com muito esforço, cheguei e só tenho a agradecer isso.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Se eu pudesse



"Se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro
 e fizesse para de chover, nos primeiros erros".

Se eu pudesse voltar no tempo, certamente não faria algumas coisas que eu fiz.

Se eu pudesse, não teria cruzado a vida de algumas pessoas.

Se eu pudesse, colocaria uma mala nas costas e sairia por aí sem rumo e nem direção. Livre, leve e solto. E depois voltar, como se nada tivesse acontecido.

Se um dia eu puder, viajarei pelo mundo conhecendo pessoas novas, culturas novas, lugares diferentes. Como eu queria fazer isso agora. Seria a melhor coisa do mundo.

Se eu pudesse, teria lido aquele email no qual simplesmente deletei. Teria lido pelo simples fato de responder a altura tantas indagações, abobrinhas e afins. Afinal de contas é fácil mandar email e se fazer de vítima depois para algumas pessoas.

Se eu pudesse, no passado gostaria de saber que realmente um mais um é igual a dois, e não igual a três, como eu acreditei. Eu sei que um mais um é dois, mas teve um momento tolo da minha vida que eu acreditei que fosse três para não enxergar o que estava diante dos meus olhos.

Se eu pudesse, não sentiria raiva de algumas coisas. Não é legal, não é um sentimento bom, mas infelizmente temos todos os tipos de sentimentos. Bons (amor, alegria, compaixão, gratidão, etc...) ou ruins (raiva, inveja, desprezo, indiferença, etc...).

Se um dia eu puder, sentarei com aquela pessoa novamente frente a frente. Não basta eu querer, pois querer não é poder.

Se eu pudesse e tivesse o poder, com certeza tentaria mudar o mundo. O mundo para melhor e não esse mundo que vemos nos dias de hoje com dificuldades, sofrimentos, lutanto para sobreviver no dia a dia.

Ah, se eu pudesse....se eu pudesse...eu pudesse...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mamonas Assassinas: saudade eterna



Hoje indo no Detran com um amigo meu, voltei totalmente ao passado.

Estava fuçando no porta cd dele, quando vi o cd do Mamonas Assassinas.

Nossa, pirei na hora. Tirei da rádio e coloquei o cd para começar a escutar. Aumentei o som, cantei alto e ele falando: "Abaixa, olha o pessoal olhando".

E daí que eles estavam olhando? Será que eles nunca ouviram Mamonas?

1995/1996, que foram a época em que eles estavam entre a gente, foi um momento espetacular. Eles conquistaram não só crianças, mas pessoas de várias idades. Isto é incrível!

Pena, mas foi uma pena mesmo que ficaram aqui na terra durante sete meses.

2 de março de 1996, acordei as nove horas da manhã, liguei a TV e lá veio aquela música sinistra do plantão da GLOBO informando a morte deles.

Aquele dia tudo parou. Todas as emissoras deram total atenção para o caso. Parecia que o sucesso deles eram de 50 anos para cima. Foram apenas setes meses, mas que ficaram em nossos corações.

Foi triste ver a cena dos destroços do avião, foi triste ver as pessoas chorando, foi triste saber que nunca mais iríamos ter aquela alegria dos rapazes de GUARULHOS.

Será que eles fariam ainda sucesso nos dias de hoje. Na minha visão sim.

Hoje eles estão fazendo sucesso lá no céu. Enquanto nós, temos que nos contentar em ver na televisão e ouvir nas rádios, bandas como Calypso, Calcinha Preta, Fresno e companhia limitada.

Saudades eternas!

Um dia meus filhos vão escutar o cd do Mamonas.

domingo, 31 de outubro de 2010

Poços de Caldas












"Oh! Minas Gerais
 Oh! Minas Gerais
 Quem te conhece, não esquece jamais
 Oh! Minas Gerais"

No embalo do hino do estado de Minas Gerais, posso garantir que é verdadeira essa frase.

Não conheço sua capital, Belo Horizonte, mas conheço uma cidade no sul de minas, chamada Poços de Caldas. Foi lá que minha mãe nasceu e que a minha família por parte materna mora em sua maioria.

Digo que é uma cidade linda, com pontos turísticos deliciosos de se visitar, enfim, uma cidade relativamente calma. Claro que tem seus problemas, mas comparando com cidades grandes como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, os problemas são diminuídas pela metade.

Muito gente que vai lá, certamente volta, pois adora o lugar, os pontos turísticos, a culinária, etc. Só acompanhar a comunidade no orkut. As pessoas que foram lá, falam bem e voltam sempre que podem.

Quando vou para lá, esqueço de todas as coisas que me rodeiam aqui em São Paulo. Trabalho, faculdade, amigos, problemas e afins.

Vou lá para descansar, me desligar desse mundo de caos e procuro aproveitar cada segundo para voltar renovada para São Paulo.

Creio que faz uns três ou quatro anos que não vou lá. A saudade é imensa.

No momento em que estou passando na minha vida, essa era a hora de pegar a mala e zarpar para Poços. Sai de férias do serviço, até planejei passar um fim de semana lá. Mas por conta do TCC, os planos que eu tinha, foram por água abaixo.

Uma pena mesmo, pois estava precisando me renovar. E nada melhor do que Poços de Caldas, para me fazer esse bem.

Não fui, fica para próxima. Mas que isso não demore muito.

Aconselho a todos irem lá. Quando for, depois vocês me falam o que acharam

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quem é você?



Essa pergunta deve ser muito difícil. Aliás, é muito difícil.

Você pensa que é uma pessoa, mas nem sempre é assim. As pessoas pensam que você é de um jeito, mas você é de outro.

Enfim, é difícil decifrarmos que somos. Você já parou para pensar quem é você?

Essa semana pediram para eu fazer uma redação. E qual era o tema da redação? Sim, o tema era: QUEM É VOCÊ?

Sinceramente fiquei perdido, sem saber o que escrever, como expressar esse pensamento. Eu fiz um rascunho, pois ainda vou entregar para essa pessoa que me pediu. Certamente vou reescrever até achar o parâmetro certo.

Com certeza na época em que você estava na escola, a professora pedia uma redação dessa para você. Quando vai preencher um formulário para emprego, tem a mesma coisa. Ou seja, essa pergunta nunca vai sair da sua vida. Acostuma-se.

Quem é você? Eu sou eu e você quem é?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Polícia: Segurança ou medo?



"Polícia para quem precisa
 Polícia para quem precisa de polícia"

Quem precisa deles? Todos nós.

Precisamos da segurança que eles podem nos oferecer. Precisamos deles para tais emergências.

Enfim, eles estão nas ruas para nos proteger. Pelo menos deveriam, pois nem sempre é assim. Sempre tem aquela minoria que preferem se corromper em troca de alguns favores.  E esses elementos, definitivamente sujam a farda que vestem.

Infelizmente tem alguns policias que preferem humilhar as pessoas em cada enquadro que dão. Querem mostrar que quem mandam no pedaço, quem pode, quem faz e acontece, são eles. Não é bem por aí, mas eles se acham os reis da cocada preta.

A maioria das pessoas, principalmente os homens, já sofreram com a "boa" educação deles na hora de uma abordagem. Eu fui o exemplo disso há alguns anos.

Lembro que tinha saido para procurar emprego com meu amigo Rodrigo, e na parte da manhã, estava muito frio. E o que você faria nessas condições? Sairia de casa vestindo uma blusa de frio, certo? Sim, foi isso que fizemos.

Lá pelas dez horas da manhã, o sol tinha saido forte, mas não tiramos a blusa de frio. Lembro que cruzamos uma rua e percebi um pessoal que haviam saido de uma quadra de futsal. Uma coisa normal. Paramos no semáforo que estava fechado para gente e de repente do nada vem um pessoal gritando: "Mãos na cabeça, encostam na parede".

Minha primeira reação inocentemente foi achar que aquilo era uma brincadeira, até porque, essas pessoas estavam sem camisa, vestindo bermuda, chinelos e afins. Percebi que não era uma pegadinha quando eles repetiram novamente: "O que está esperando, já disse, mãos na cabeça, encostam na parede".

Cheguei a pensar que eram bandidos querendo algo, pois quando eu encostei na parede que ficava do lado de uma loja, olhei para as atendentes na parte de dentro dessa loja e fiz a leitura labial de uma delas: "É um assalto".

Nesta hora, veio toda a minha vida na cabeça. Comecei inconscientemente pedir perdão pelos meus pecados, pensar na minha mãe, etc. A ficha só caiu realmente que eles eram policiais, quando começaram a revistar meu amigo e eu. Ok, até aí tudo bem? Não, não estava tudo bem.

Como sabemos, existem policiais safados, que só prejudicam as pessoas. Pois bem, um pouco mais ao lado havia um hidrômetro de medir água. Quando eu olhei para aquele canto, pensei comigo: "Eles vão colocar alguns pacotinhos de drogas lá e armar para sermos presos em flagrante".

Isso não aconteceu. Eles nos revistaram, fizeram perguntas que sempre fazem nesse tipo de situaçao: "Tem passagem, usam drogas, onde mora, aonde vocês vão, estão vindo de onde?..."

Falamos a verdade. Que estávamos procurando emprego, que quando saimos pela manhã estava frio, por isso, que estávamos usando blusa de frio, etc.

Ao final disso tudo, eles olham para gente e falam: "Vão com Deus, boa sorte na procura pelo emprego".

PQP, subiu o sangue naquela hora. Como eles fazem o que fizeram com a gente, nos humilhando, falando para falar alto e em bom som as coisas que eles nos perguntavam e depois simplesmente viravam para dizer: 'Vão com Deus?". Sim, deu vontade de mandar eles tomarem naquele lugar, mas se faço isso, já viu o que poderia acontecer. O cinismo foi demais. Pior que isso, só foi olhar para trás quando fomos liberados e ver os filhos desses caras dando risada. Certamente eles continuam fazendo isso por aí.

Como havia falado no começo do texto, a polícia é feita para nos proteger e não para nos humilhar, tirar a vida das pessoas, roubar dinheiro e por aí vai. Infelizmente tem caso de policiais que matam pessoas por puro prazer. Aconteceu isso recentemente com um primo meu de 17 anos anos. Foi morto por policias e aí, como alguns fazem, sempre jogam a culpa para o morto que não pode se defender.

Tudo bem, acho que nesse post, estou malhado totalmente os policias, mas tem coisas que não dá para gente ficar calado. Existe sim policiais bons, que arriscam suas vidas por nós e que fazem o bem. Infelizmente, essas pessoas corretas ganham muito pouco. Se arriscam demais para ganhar pouco. Saem de casa sem saber se vão voltar vivos. Essas pessoas temos que tirar o chapéu.

Pode parecer contráditório o que eu vou falar agora para encerrar esse post. Sei que um dia vou precisar deles para alguma coisa. Denunciar alguém, fazer B.O, pedir ajuda em alguma coisa que cabem a eles nos ajudar, mas se você for me perguntar se eu confio totalmente neles, eu digo que não. Talvez por essas coisas que eu já passei e vivenciei.

Eu não confio e você confia?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sentimentos



Na vida somos movidos a sentimentos. Sentimentos bons, ruins...

Sentimentos no qual permitimos sentir pelas pessoas, animais, situações que passamos durante a vida.

Dizem que amor e ódio andam juntos. Será? Talvez!

Amor é uma coisa boa de sentir. Isso é fato.

Amamos nossos pais, nosso amigos, o lugar no qual vivemos, amamos a vida. Seria ótimo se todas as pessoas tivessem um coração bom, puro. A vida e o mundo seriam melhor.

Mas nem todas as pessoas seguem essa regra. Tem pessoas que já nascem más, ou se tornam ao longo da vida. Cabem a ela se regenerar. Mas isso só ocorre, quando a pessoa tem uma enorme vontade.

Sentir ódio, raiva, não é muito bom. Eu, você, o tiozinho da esquina, já tivemos ou até temos esse sentimento por alguém ou por uma alguma situação no qual passamos. Faz parte do sentimento, mas certamente isso não é bom. Tendo esse tipo de sentimento, você não se torna uma pessoa leve.

Inveja é outro tipo de sentimento que predomina no ser humano. Inveja do seu colega de trabalho se destacar mais do que você, do time de futebol da outra pessoa ser melhor do que o seu time, etc.

Todos os sentimentos tem o seu peso. A indiferença por exemplo é uma coisa horrível. Saber que aquela pessoa é indeferente a você não deve ser nada fácil. Mas se isso aconteceu ou acontece, é porque algo não legal você deve ter feito a essa pessoa. E aí, ela só está no direito de sentir indiferença por você.

Sentimento é uma coisa louca. Todos nós andamos com  ele dentro da gente. Amor, ódio, carinho, indiferença, inveja e por aí vai.

Resta sabermos administrar eles. Só que administrá-los é o mais difícil.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Chacotas, piadas...Piadas, chacotas...



"E ninguém vai te ajudar
 Quando essa festa acabar
 Quando metáfora falhar
 E a piada for você".

Certamente eu, você e terceiros já fomos motivos de piadas e chacotas. Não estamos livres disso em nenhum momento da nossa vida.

Pensamos que isso só acontece quando somos crianças ao pagar aquele mico, no qual ao dia seguinte todo mundo aponta para você, dá risadinhas disfarçadamente.

E você o que faz? Fica com vergonha, bravo, com vontade de chorar, de brigar. Várias emoções passam por dentro de você, mas o que fazer, como fazer?

Na maioria das vezes é melhor deixar os outros tripudiar em cima de você, pois quando menos se espera, o castigo vem a calope.

Temos que saber lidar com as piadas, com as chacotas. Faz parte da vida, não podemos fugir disso.

Só nos resta saber como iremos reagir com esse tipo de coisa. Bem ou mal? Fica ao seu critério.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Do you speak English?



Tem horas em que eu não gostaria de ter nascido na época em que nasci.

Para conseguir um emprego, se destacar no meio dos outros, você precisa ter um diferencial.

Hoje em dia, qualquer emprego com diploma que você vai disputar uma vaga, além da experiência nisso ou naquilo, você tem que aprender uma segunda língua. E essa segunda língua é a inglesa.

Não vou dizer que tenho pavor, mas não sou muito chegado a falar inglês. Vou ter que falar e para isso estou fazendo um curso, pois exige muito na profissão que quero seguir: a de jornalista. Se não fosse por isso, sinceramente, eu não enfiaria a cara num curso de inglês.

Tenho CD's de músicas internacionais, como Bon Jovi e Jack Johnson, mas confesso que nunca quis traduzir nenhuma música deles.

Amigos meus dizem que falar inglês é uma delícia. Certamente e estão nos meus planos, fazer um curso de espanhol e italiano. Essas duas línguas eu tenho muita vontade de aprender a falar. A língua inglesa, estou me adaptando.

Acredito que já quando criança, deveríamos aprender uma outra língua. Criança pega mais fácil as coisas. Quando adulto, você tem que se dedicar ao dobro, senão as coisas não vão para frente. Estudar diariamente, ouvir música, assistir seriados, filmes, além de estar treinando sempre com algum colega seu.

Sem contar que tem muitas escolas de inglês que estão abaixo da expectativa. Bom mesmo, é você fazer um intercâmbio na Inglaterra, Estados Unidos, etc. Creio que se a pessoa sair do Brasil para aprender a falar inglês, certamente ela pega mais rápido e volta falando como se já soubesse desde quando nasceu.

Estou no início ainda. Sei da importância que o inglês vai ser na minha vida, pois é uma língua universal. Então nada melhor do que estudar muito.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O temido TCC




















Depois de quatro ou cinco anos de faculdade, dependendo do curso, ou então, depois de dois anos em algum curso técnico, surge o temido TCC (Término de Conclusão de Curso).

É no TCC que você coloca tudo que aprendeu durante esses anos de faculdade, é a hora em que sua conduta profissional é colocado em jogo. É nesse momento que os professores falam na sua cara se realmente você vai ser um bom profissional ou não.

No começo do último ano de faculdade, você tem que optar por fazer seu TCC sozinho, em dupla ou em grupo. É uma decisão que não é fácil, pois se você for fazer em grupo, tem que entrar em um denominador comum com o restante das pessoas sobre seu tema. Acredito que quem faz sozinho o TCC, é porque já tem um tema na cabeça desde quando entrou na faculdade.

As vantagens de se fazer um TCC em dupla ou em grupo, é que duas ou mais cabeças, pensam mais do que uma. Tudo que você faz é dividido entre ambas as partes. Agora a parte contrária é que se cada pessoa pensa de um modo diferente, as brigas já começam no grupo. Um quer isso, o outro que aquilo e o outro quer uma coisa totalmente diferente. Reuniões, conversas olho no olho para se acertar, milhares de situações quando se trabalham em um grupo. Mas é nesse momento que você vê se a pessoa tem condições de no futuro, conseguir trabalhar em grupo.

Fazer sozinho também tem sua vantagem. Como eu havia dito acima, a pessoa já sabe o tema que vai fazer e mais do que isso, se algo acontecer de errado, a pessoa pode brigar com ela mesma, sem ter que envolver outras pessoas caso ela tivesse fazendo em grupo. Desvantagens? Prepara o bolso, porque vai sair muito caro tudo que for fazer, como viagens, entrevistas, diagramação, etc.

Acho injusto alunos do último ano terem que fazer provas, trabalhos e seminários. Os professores deveriam fazer com que eles se dedicassem unica e exclusivamente ao TCC. Mas eles dizem que as normas da faculdade não permite isso. Ora bolas, mande as normas da faculdade para PQP.

Por experiência própria digo que o TCC consome muita a pessoa. Por tanto, se programem, não deixem nada para último hora.

O dia mais tenso certamente é o da banca final. O que será que os professores vão falar? Quais serão as críticas? Os elogios? Será que eu vou tirar a nota máxima? Não sei!

O importante é ao longo do ano a pessoa fazer um TCC, que no dia da banca só ouçam elogios. É díficil, pois sempre algum professor diz que ta faltando isso ou aquilo. Mas se dediquem ao máximo, pois seu TCC, pode ser usado como portifólio para o seu futuro profissional.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Blog Fora de Campo


















Como havia dito na primeira postagem desse blog, anteriormente, eu tinha um outro blog.

Em 2008, com meus colegas de faculdade, resolvemos montar o blog FORA DE CAMPO. Como nos reunimos em oito homens que adora futebol, o blog não poderia tratar de outro assunto. Até abrimos espaço para falar de vôlei, corrida e até fazer umas piadianhas, mas o foco principal era mesmo o futebol.

Escrevíamos todos os dias no blog assuntos recorrentes ao dia anterior ou atual, com críticas, opiniões, entre outras coisas.

O legal disso tudo é que sempre havia discussões sadias sobre o tema de autor da postagem. Isso era muito legal, essas divergências de opinões.

O nosso blog começou a ser visto por algumas pessoas, ficou na página inicial de blogs do portal IG e aí começamos a entrevistar jornalistas renomados para participar do blog. Cada jornalista que conseguiamos, era uma vitória.

A cada dia, percebíamos que o número de pessoas que visitavam o blog iam aumentando. Achamos estranhos, apesar que tinham algumas pessoas que comentavam no blog. Só que dependendo do post, os comentários viam através de SPAM com propaganda de viagra..rs e aí pensamos que o número de pessoas que visitavam o blog poderia ser dessas propagandas. Nunca saberemos se era isso mesmo.

Os meses foram passando, o pessoal foi perdendo o tesão pelo blog, foram parando de escrever e o último a pular do barco, fui eu.

Uma pena, pois gostava de interagir no blog com os meus colegas.

Não sei se um dia vamos voltar com essa parceria, mas foi uma época gostosa.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Que saudade da época de criança
















"Que tempo bom, que não volta nunca mais".

Parei para pensar esses dias e meu deu uma saudade de ser criança.

Tempo esse em que eu não me preocupava com nada. Me preocupava sim, em apenas me divertir, jogar futebol de botão, bolinha de gude, soltar pipa, apesar que foram raras vezes que isso tenha acontecido, jogar bola na rua e por aí vai.

Ser criança, é não ter preocupação em acordar cedo para trabalhar, não tem dor de cabeça com dívidas, não ficar estressado na faculdade por conta do TCC (término de conclusão de curso), não votar, não pensar muito no que fazer quando estiver na fase adulta.

Creio eu que a melhor fase da nossa vida é a de ser crianças, pois nossa responsabilidade na sociedade é absolutamente ZERO.

Ser criança é não ter atitude, ter medo de fantasmas, acreditar em coelinho da páscoa, papai noel.

Por fim, ser criança é: não ver maldade nas pessoas, dar valor as coisas simples da vida, sempre ver o lado bom de tudo, gostar de comer besteira sem se preocupar com os dois quilos a mais (não é mesmo mulheres?rs), dormir tarde, amar qualquer tipo de bicho e ser feliz.

Tenho saudade desse tempo, mas virei adulto e agora cabe a mim a ter um pouco de tudo isso.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleições 2010: Pior que está não fica. Ou será que fica?



"Domingo eu quero ver, domingo passar
  Domingo eu ver, domingo acabar" (Titãs)

Sim, 03 de Outubro, quero ver o dia passar voando.
Eleições, promessas falsas, muitas pessoas brincando de votar.

É muita babaquice que estamos vendo no horário político, mas será que o Tiririca tem razão ao afirmar que pior do que está não fica?

Olha, não sei não viu. Criticaram muito o cara quando ele falou isso. Pensei em certo momento que ele tinha razão. Nossa política já está de mau a pior mesmo e seria impossível ficar pior. Mas por outro lado, já que qualquer pessoa pode se candidatar, o nível no Senado, na Câmara dos Deputados e afins, pode piorar ainda mais.

Já questionaram se o Tiririca sabe ler e escrever. Vemos candidatos como Mulher Pera, Ronaldo Ésper, Maguila, Cameron Brasil com o slogan: "Vote 1969". Tipo atriz pornô, e na numeração dela tem 69? Sugestivo não?hahaha.

O que o Kiko do KLB que fazer na Câmara? A carreira dele de músico declinou?

E o Netinho de Paula? Será que o pessoal já se esqueceu que ele bateu em mulher? Ele tenta focar que vai tirar os jovens das drogas, as pessoas preferem ver esse lado bom dele, mas e a violência contra a mulher, não conta também? Contaria negativamente, mas isso está sendo encoberto. Tanto é que ele não foi no debate a candidatura para o Senado que teve na TV Gazeta.

Fato é que no domingo, eleitores vão votar nesses candidatos que já foram da mídia. Alguém acha que o Tiririca não vai ganhar? E o Netinho de Paula?

Bom, se até o saudoso Clodovil Hernandes ganhou (e não estou sendo preconceituoso), porque essas pessoas citadas não poderão ganhar?

Estou pensando com os meus botões, assim que eu já estiver estabilizado na minha vida de jornalista, quem sabe eu não entre para política. É tão fácil assim. Basta estar no lado de pessoas certas.

Sinceramente para deputados, não sei em quem votar. Já tenho na cabeça, Presidente, Governador e Senador. O restante eu nem imagino.

Pessoal, vote com consciência, pois é o futuro do nosso país que está em jogo.

Como diria Renato Russo: "O Brasil é o país do futuro".

Será? Acho que deve ser imaginação.

Chorar faz bem



"Chora, chora que chorar faz bem
 Ainda mais se for um choro de alegria, ao reencontrar alguém
 Chora, chora que chorar faz bem
 Deixa lágrima rolar, deixa o pranto derramar
 Que motivo a gente tem". (Exaltasamba - Choro de Alegria)

Nós choramos de alegria quando acontece algo bom conosco.
Passar no vestibular mais concorrido do Brasil, quando ganhamos algo inesperado, quando casamos, quando nossos filhos nascem, quando seu time/seleção ganha um campeonato...nossa, são tantas coisas que fica difícil listar algo.

Choramos de tristeza quando somos magoados por alguém, quando perdemos alguém que gostamos muito, quando não conquistamos algo almejado, enfim, inúmeras coisas também.

As vezes choramos por besteira, do nada, por alguma lembrança do passado seja ela boa ou ruim.

Sim, as pessoas me acham um pouco duro, na minha. Mas tenho meus sentimentos, choro também.

Choro em momentos meus, sozinho deitado na cama ou no banco de uma praça. Choro por alegrias vividas, por decepções, por ter sido magoado, por magoar. Choro em final de alguns filmes...óóóóóóóó.

Lembro bem que chorei vendo A ESPERA DE UM MILAGRE  e ANTES DE PARTIR.

Só não choro por um motivo: Pelo meu time. Apesar de torcer mais para o São Paulo, do que para o Brasil, acho babaquice você chorar pela derrota do seu time e/ou seleção. Pô, os caras ganham uma fortuna e as vezes não jogam p... nenhuma. Aí perdem e nós choramos. É ridículo. Respeito quem chora, mas não perco meu tempo com isso.

Sei que eu, você, choraremos por "N" motivos sempre, isso é inevitável. Ninguém é feito de pedra. Portanto, sempre que tiver vontade de chorar, mesmo se for por uma coisa mais besta do mundo, CHORE. Não exite, não fique com vergonha, apenas chore.

Chorar faz bem. Você se renova e parte para outra.

E fica a diga da música do Exaltasamba.

Pontapé Inicial



Iniciando um novo blog.
Eu digo novo, pois já tive dois. Um com meus amigos de faculdade que deixamos na metade do caminho (isso fica para um post mais para frente) e outro que fiz depois que o primeiro não deu certo. Não tive paciência e por isso não continuei com ele.
Será que agora terei mais sorte nesse?rsrsrs
Realmente não saberei o que postar no blog. Coisa do cotidiano, o que acontece ao meu redor e nos das pessoas. Loucuras e frustrações (nome do blog de um amigo meu de faculdade), blog este bom por sinal.
Também não sei se o blog vai ser visitado, pois deve ser um saco você escrever para ninguém...rs, mas estamos aí para ter um ou outro comentário.
É simples, só divulgar para amigos e conhecidos. Talvez eles gostem e opinem, talvez não. Ao longo dessa caminhada, iremos ver.
A quem estiver interessado em ler, sejam bem vindos :-)