segunda-feira, 28 de março de 2011

Quando a solução, não é mais uma solução



"Para morrer, basta estar vivo".
Essa frase faz muito sentido. Pode ser assustador, mas é a realidade do fato.
Fim de semana trágico, estarrecedor, mas que ao mesmo tempo, pode fazer com que nós seres humanos possamos pensar nas nossas vidas.
Ontem estava conversando com uma amiga pelo msn e na conversa, ela me disse que ficou sabendo que um amigo dela havia se suicidado porque a ex-namorada não queria reatar o namoro.
Papo vai, papo vem, eis que abro a página da UOL e leio que a atriz Cibele Dorsa, havia cometido suicídio. Fiquei em choque, por alguns motivos e, talvez, alguém que leia esse blog, possa achar que eu esteja sendo irônico com o fato. Não, não estou e nem teria motivo para isso.
Infelizmente, esse é mais um dos casos que acontece no mundo afora. Tenho certeza que ao escrever esse post, alguém esteja cometendo um suicídio por aí.
Lendo atentamente a carta que Cibele deixou para uma revista antes de seu suicídio, ela afirmou que ia cometer tal ato feliz e em paz e que não estava mais agüentando viver sem o único homem que a fez feliz, o apresentador Gilberto Scarpa, que por sinal se matou no mesmo prédio que apartamento que Cibele morreu. E lendo esse trecho, a única conclusão que cheguei é que o ser humano faz aquilo que sentir vontade de fazer, portanto...
Li alguns questionamento sobre o fato na página do facebook dela. Vi críticas a Cibele, por ela ter passado por cima do amor que tinha pelos filhos dela, e se matado por amor a outra pessoa, ou seja, o último companheiro dela.
Mas independente disso, acho que deveríamos respeitar esse momento. Como disse em outro post, alguns dias atrás, é cômodo julgar. Mas de fato é que nós deveríamos entender a situação.
O que eu tiro de tudo isso? Imagino que em algum momento de nossas vidas, temos que precisar de algum psicólogo. Talvez seja isso que tenha faltado a ele e tantas pessoas que cometem tal ato. Não sei, é uma simples opinião e não vou entrar no mérito da questão, pois não convivia com ela. Só as pessoas próximas a Cibele, tem o poder de argumentação sobre isso.
Término de um namoro, perda de um ente querido, de status financeiros. Tudo isso mexe com o psicológico da pessoa. E nessas horas, um psicólogo é uma possível saída para tentar resolver os problemas. Digo isso, porque freqüento um.
Não, eu não pensei em momento algum da minha vida me desfazer dela, até porque esse não foi o principal motivo de estar indo a uma terapia. Só estou tentando mostrar que tem várias saídas para resolver um problema na vida.
Enfim, que a Cibele possa ter encontrado a verdadeira paz em um mundo completamente desconhecido de nós que estamos vivos.

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