Tem certos momentos na vida que você precisa ser rebelde, ir contra a maré, ir contra algo que te falam. E não digo isso no momento que você é criança ou adolescente, mas sim, depois de adulto também.
Parece que só podemos ser rebeldes no período mais gostoso de nossas vidas, ou seja, quando somos novos. Mas não é bem assim.
Obviamente quando nós se tornamos “adultos” (coloquei em parênteses, pois tem muitas pessoas que tem mais de 20, 30 anos e ainda não se tornaram adultos), as responsabilidades aumentam, mas um pouco de rebeldia não faz mal a ninguém.
Vamos dizer que estou nesse momento. Há alguns meses, vou a uma psicóloga (talvez um dia eu faça um post sobre isso, afinal, não me importa o que as pessoas vão achar do post, quando lerem).
Digo que está a melhor coisa que está acontecendo no momento, pois falo dos meus problemas e ela tenta ao máximo me ajudar, me dar uma luz. Quando eu penso em algo definido, o que eu quero seguir, Doutora Cláudia vem e me faz seguir pelo caminho contrário. Quando eu digo isso, não quero dizer que ela me faz ver ou fazer o caminho errado, e sim, o caminho que ela acha o melhor para mim, e quer saber, ela tem razão.
Mas acho que ela vai ficar “brava” comigo quando ler esse post (vou compartilhar meu blog com ela), pois vou fazer coisas contrárias, isso é, se ela não fizer eu ir pelo caminho inverso (eles são mestres nisso).
Ela me deu uma lição de casa para fazer na última consulta em que estivemos frente a frente. Lição de casa feita? Não! Simplesmente não aconteceu porque não dependia apenas de mim, ou dependia? Ah, sei lá. O fato é que a lição não foi 100% completa. Eu tentei, mas não consegui. Às vezes é preciso um pouco da boa vontade alheia. Mas não estou reclamando, até porque ninguém é obrigado a nos ajudar a fazer a lição de casa.
A professora (DRA. Cláudia) passa a lição, o aluno (eu) tenho que fazer, mas às vezes preciso de ajuda, mas essa ajuda não vem.
A partir disso, resolvi não fazer por um tempo certas lições de casa. Se for bom ou ruim, só o tempo vai dizer. Mas algumas vezes, não adianta muito se esforça por certas lições. Deixa de lado um pouco, faça outras coisas, se rebela. Tento ser um bom aluno, mas paciência tem limite.
Quer saber, talvez eu esteja falando isso da boca para fora. Na próxima consulta certamente a Doutora, vai arrumar um jeito de me fazer mudar de idéia. Afinal, ela quer o meu melhor. E se ela que é o melhor, no mínimo eu tenho que ouvi-la.
Mas ser rebelde é bom, ir ao contrário de tudo e de todos. Até porque, ser bonzinho só se ferra.
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