segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Reencontro



Agora realmente acabou qualquer vínculo com a Unip. Na última quinta-feira, foi realizada a colação de grau da turma do jornalismo.

Foi um momento de reencontro, de dar risada, lembrar da palhaçadas durante os quatro anos em que estivemos juntos.

Como toda cerimônia, seja ela de casamento, de final de Copa do Mundo, a colação de grau teve o seu atraso. Estava marcado para começar as 19hr, mas acabou começando as 20hr, ou um pouco mais que isso. O protocolo, o rapaz falando no púpito foi um porre, isso é fato. Mas ao longo da cerimônia, fizemos brincadeiras entre a gente, com os nossos professores homenageados, enfim, essa parte foi a mais legal. Quebramos até o protocolo.

É tão ver nossos familiares num momento único como esse. Eles que derem o suor, sangue, para nos colocar num degrau mais alto que talvez eles não tiveram a chance, isso é sensacional.

Quando estamos na faculdade, não vemos a hora de acabar os quatro ou cinco ano letivos. Mas cá entre nós, depois que acaba, chega a formatura e vemos que não voltaremos mais a ter aula, bate sim a saudade.

Faço das palavras de um amigo meu no e-mail da sala, as minhas: "Foi muito legar mesmo ver toda a sala unida, sem intrigas, sem buchicho, sem diferenças. No dia da formatura, de verdade fomos uma sala unida, todos se abraçando, comemorando e se parabenizando".

Enfim, foi louco demais!!!

A saudade vai ficar.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Fim do Mundo



"Me diz o que você faria se só te restasse um dia?
 Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria?
 Andava pelado na chuva, trepava sem camisinha?"

Como aconteceu no ano de 2000, o ano que vem, a história de que o mundo pode acabar novamente está a tona. Até filme sobre isso saiu. Não assisti ao filme 2012, então, não posso falar muito sobre ele.  Mas já escutei pessoas que assistiram, falando que a revolta da natureza que está acontecendo há algum tempo e principalmente neste ano com as tragédias que as enchentes estão causando, aconteceu no filme.

Será um presságio? Não sei!

Mas voltando ao ano 2000, não lembro o dia certo que falaram que o mundo iria acabar. Só me recordo o horário. Estava entre 8h10 à 8h30 da manhã.

Talvez essa história de acabar o mundo, tenha mexido psicologicamente com as pessoas. Ao acordar na manhã do "fatídico" dia, tomei banho, me troquei e estava saindo para ir a escola, quando minha mãe me chamou e disse: "Deus o acompanhe, eu te amo" e eu respondi a mesma coisa. Ela certamente estava com medo de não me ver de novo, deu para ver no semblante dela. Eu fiquei firme, mas no fundo, eu tinha algum receio de como o mundo iria acabar, mas não deixava isso transparecer.

Cheguei na escola e a galera ficava brincando com o fato de o mundo acabar, já na primeira aula.

O horário que o mundo iria para os ares, aconteceria na aula de Educação Física, que era na segunda aula. Enfim, começamos a fazer os exercícios. Os meninos jogando bola e as meninas handebal. Os minutos foram passando e nada foi acontecendo.

Moral da história que deu 9hr da manhã, a aula de educação física acabou, mas o mundo não. Lembro que a galera comemorou, fez piada sobre a profecia que falhou e já fazendo chacotas com as outras que estavam por vir.

De certa forma, todos ficaram aliviados, pois estávamos no mínimo tensos, mas não deixamos transparecer.

Agora estamos novamente com essa questão de que o mundo vai acabar. 2012 está aí, resta-nos esperar para ver o que vai acontecer.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Happy birthday, São Paulo!



"Na cidade de São Paulo, o amor é imprevisível"

Hoje a maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo, completa 457 anos. São Paulo, uma cidade de tudo e de todos.

Esta grande metrópole que tem muita história para contar. Uma cidade que começou "pequena" e ao longo dos anos, décadas, séculos, foi crescendo. Casas, prédios, avenidas, rodovias, foram ganhando formas entre si.

São Paulo que acolheu tão bem os imigrantes e cidadãos que vierem de outros estados. Essa mistura que faz São Paulo ser o que é hoje. E apesar dos problemas que a cidade tem, ela não vai parar de crescer e de acolher as pessoas.

Independente do trânsito caótico, das enchentes, da violência,, do estresse do dia a dia, São Paulo vai ser sempre importante para mim. Nasci e cresci nessa cidade e se um dia eu sair daqui, certamente será quando eu estiver cansado da correria do dia a dia. Quem não gosta de respirar um ar puro? Pois é, eu gosto e sabemos que nossa cidade não nos propicia isso.

Mas apesar disso tudo, não deixarei de citar as coisas que São Paulo nos oferece como: Parques, teatros, cinemas, barzinho, baladas, etc.

São Paulo não para e nunca vai parar. Por isso, espero que outros 457 anos, venham com mais intensidade a essa cidade.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Antes tarde do que mais tarde



Neste título, resolvi fazer uma alusão daquele velho ditado que diz "ANTES TARDE DO QUE NUNCA", para falar de uma coisa que todas as pessoas fazem, mas que eu achava uma coisa "patética", vamos dizer assim. Esta coisa que estou falando é simplesmente ir ao cinema sozinho.

Faltando três dias para a virada do ano, resolvi ir ao cinema. E fui sozinho. Não sei porque, mas tinha na minha cabeça que ir ao cinema era privilégio apenas de famílias, grupo de amigos ou casais de namorados. Tolice minha, afinal de contas, eu não nasci grudado a ninguém.

Há alguns anos eu não ia ao cinema. Mesmo assim eu fui e não fiquei constrangido por ver casais ou uma turma de amigos na sessão que eu estava, até porque o mais importante era o filme e não ficar prestando atenção nos outros. Além do mais, tinham outras pessoas que foram sozinhas também.

Assisti o filme e no final fui comer um lanche na praça de alimentação. Foi uma tarde para mudar conceito de certas coisas.

Uma coisa eu posso dizer. Quer ir sozinho ao cinema, viajar, passar um domingo de sol no parque, ir no bar para beber ou na balada para dançar, simplesmente vá.

Tem dias que seus amigos não serão uma companhia para ti. Isto não é demérito nenhum.

Por isso não deixe de fazer aquilo que você tem vontade, mesmo que para isso, você tenha que fazer sozinho.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Amores



"Amar, é quando não dá mais para disfarçar,
 Tudo muda de valor, tudo faz lembrar você"

Não, não estou apaixonado. Aliás, faz algum tempo que não sinto esse sentimento por ninguém. Hoje já não me apaixono tão fácil como antigamente.

Para falar a real, as duas primeiras vezes que me apaixonei foram de bate e pronto, ou seja, amor a primeira vista. Hoje já não acredito mais nisso. Se vier acontecer um dia de bater o olho em uma garota e me apaixonar, talvez eu mude de opinião novamente, mas por enquanto, prefiro acreditar que temos que ir conhecendo a pessoa aos poucos, e assim, ir se apaixonando aos poucos também.

Estar apaixonado, ou amando alguém, é uma das coisas mais gostosa do mundo, desde que você seja correspondido..rs. Alegrias e decepções, fazem parte de quando você está apaixonado. Você faz loucuras, muda teoricamente sua vida, seus compromissos, seus horários, para estar com a pessoa amada.

Dizem que o amor é diferente da paixão. Você só ama uma vez, mas se apaixona várias. Complexo isso.

Quem me garante que a primeira namorada, é o amor da sua vida? Você pode se apaixonar várias vezes, ter várias namoradas, mas o seu verdadeiro amor, pode ser uma pessoa que não tem nada a ver com você. É muito relativo isso, talvez, complexo.

Me apaixonei várias vezes, achei que essa ou aquela pessoa, poderia ser o amor da minha vida, mas não foi. Foram apenas pessoas que passaram pela minha vida, e eu sendo correspondido ou não, me deram pelo menos um alicerce para eu saber de certas coisas.

Hoje já não me apaixono fácil, e quando me apaixono e não sou correspondido, eu simplesmente piso no sentimento que brotou em mim e parto para outra. Ficar se lamentando por algo que não deu certo, não adianta nada. Já aconteceu isso comigo, não foi bom, então, quando não dá certo ou não sou correspondido, simplesmente sigo a vida, deixo meu coração aberto para alguém legal que possa aparecer.

Magoei, já fui magoado e isso faz parte da vida. São dessas coisas e de outras que tiramos várias lições para prosseguir na vida.

Chorei muito por amor. Pensei que o mundo fosse acabar, que eu não me apaixonaria mais por ninguém, essas coisas que toda pessoa rejeitada sente. Demorou para passar, mas quando eu olhei no espelho e disse a mim mesmo: "Chega! o mundo não vai parar por causa dela". Quando disse isso, foi como tivesse tirado uma tonelada de concreto das minhas costas. Hoje posso dizer que tenho várias toneladas de concreto nas minhas costas, mas não é nada relacionado a eu ter levado um fora de uma pessoa que possa ter vindo me apaixonar. São por outras coisas que não cabe aqui nesse post. Talvez um dia eu divido isso com quem ler, talvez não.

Não sei como vai ser quando me apaixonar de novo. Se vai ser a primeira vista ou aos poucos. Mas confesso que sinto um pouco de falta disso. De me apaixonar, de ficar pensando na pessoa 24 horas por dia.

Vida que segue.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Covardia, sacanagem e afins



Não bastasse a tragédia que se alojou nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, agora as pessoas que perderam tudo, tem que conviver com a covardia de comerciantes de lá.

Fala sério, cobrar o dobro, tripo ou 10 vezes mais o preço de alguma mercadoria para levar vantagem do desespero das pessoas que perderam tudo, é muita sacanagem.

Semana passada eu tinha visto que o preço dos galões de água que custam em torno de cinco reais, subiu para quarenta reais. Um pacote de vela que custa um real e alguns centavos, estão sendo vendidos por quatro reias. Fora que proprietários de casas que estão para alugar, aumentaram os preços dessas casas. Absurdo isso.

Se aproveitarem dos desesperos desses moradores é uma coisa nojenta. Será que se acontecer o mesmo com esses imbecis, o tratamento vai ser o mesmo que eles estão dando para as pessoas que perderam tudo?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Solidariedade



E voltando ao assunto da tragédia na região metropolitana do Rio de Janeiro, é bom ver essa corrente, essa solidariedade das pessoas. Mesmo aquelas que perderam tudo como casa, familiares, sabem da necessidade de ajudar os outros moradores.

De fato, sempre quando acontece uma tragédia de proporções enormes, o povo brasileiro se solidariza com as outras, arrecadando roupas, alimentos, produtos higiênicos, etc.

E eles vão precisar muito do nosso apoio, da nossa ajuda. Recomeçar do zero não vai ser nada fácil, mas aos poucos vão conseguir.

Além de tudo que eles precisam hoje para sobreviver como comidas, água potável, entre outros, certamente muitas pessoas vão precisar de um acompanhamento psicológico. Vai ser bom para eles, para esse recomeço que terão em suas vidas.

Falar do medos, receios e incertezas que a vida vão trazer a essas pessoas, é um ponto crucial que terá que ser colado em pauta caso eles conseguirem um acompanhemento psicológico.

Acho que os governantes do Rio de Janeiro, deveriam ceder alguns psicólogos gratuitos para isso. Porque ter que pagar para isso, já vai ser demais. Um psicólogo nao cobra muito barato suas consultas.

Enfim, vamos acompanhando as necessidades e a luta para o recomeço dessas pessoas. Que Deus estejam com eles.

domingo, 16 de janeiro de 2011

O que e como escrever?



Tem dias que acordo com muito vontade de escrever. Outros dias nem tanto, mas quando quero escrever, às vezes, o assunto foge da mente, ou ao menos, não sei como expor tais post.

Já escrevi coisas consideráveis neste blog. Coisas mais pessoais de minha parte. Assunto que eu eu vivi e ainda vivo. Lembranças, histórias engraçadas, revoltas. Tudo eu coloco no blog.

Vez ou outra, migro para outros assuntos. Como esportes, ou então, assuntos como a tragédia do Rio de Janeiro. Afinal de contas, não tenho que escrever apenas sobre o que eu passo, mas também, as coisas que eu vejo.

Sempre que penso num assunto, imagino como eu devo começar a escrever. Ah, sei lá, às vezes, até escrevo sem pensar muito e o texto acaba saindo melhor do que a encomenda.

Eu sei que pessoas, aliás, poucas pessoas leem (na nova reforma ortográfica, não tem mais acento nas palavras que terminam em êem e ôo. Ou seja, não errei ao escrever a palavra LEEM) este blog. Não sei muito o que elas imaginam nos meus post. As coisas que eu passo ou passei. Mas também sei, que em algum post meu, essas pessoas se identificaram com algo. Falo isso, porque já falaram isso para mim.

Enfim, o blog está aí e posso confessar algo? O tema desse post era outro. Já tinha ele na cabeça, mas sei lá, acho que faltaria algo. Aí surgiu esse título e fui escrevendo numa boa. As palavras foram saindo automaticamente e fui escrevendo.

E vamos caminhando porque mais post virão.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Triste, muito triste



É lamentável, estarrecedor, triste, as imagens que acompanhamos pela televisão da destruição causada pela chuva la no Rio de Janeiro. Não somente lá, mas também em São Paulo, Minas e outros estados.

Claro que nos últimos dois dias, só se falam, só tem imagens chocantes do que está ocorrendo no Rio de Janeiro.

A natureza fazendo suas vítimas. Será que realmente o fim do mundo está próximo? Não sei dizer.

A vontade de chorar vendo essas cenas lamentáveis é grande. A vontade de ajudar, também não fica atrás. Mas o que nos resta fazer é rezar para as famílias que perderam não somente suas moradias, mas também, seus familiares. Essa com certeza, é a perda maior.

Os sobreviventes terão força para recomeçarem do zero. A batalha vai ser árdua, mas eles vão conseguir.

Eu fico imaginando: Às vezes acordo mal humorado, reclamo disso e daquilo. Como a maioria das pessoas fazem. Mas se eu e você pararmos para pensar, temos que levantar as mãos e agradecer a Deus, por morarmos em locais que não corremos risco de sermos levados pelas enchentes que ocorrem quando há chuvas fortes.

Vamos rezar. É o que nos resta. E cada vez que vemos reportagens de tragédias como essas que estão passando, simplesmente temos que pegar e agradecer pelo o que temos.

Reclamar da vida, não ajuda em nada. Pensem nisso.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mais do mesmo



Chuvas fortes, enchentes, desmoronamentos, prejuízos e mortes. É assim que continua a rotina não apenas em São Paulo, mas em muitos estados brasileiros.

O mês de janeiro é assim e não de hoje. Mas o que fazer? Como mudar essa situação?

Já estamos cansados das desculpas esfarrapadas dos nossos governantes. É hora de falar menos e agir mais.

É hora também de nós cidadãos termos consciência e não ficarmos jogando lixos nos boeiros. Pois fazendo isso, não estamos ajudando, e sim, prejudicando nossa cidade. Com os lixos nos boeiros, fica difícil a água da chuva ir para esgotado, e a partir disso, as enchentes se tornam mais recorrentes.

É duro ver o desespero das pessoas que perderam tudo nas enchentes e desmoronamentos dos últimos dias.

Saber que apesar de tudo que ocorre, eles terão forças para reerguerem-se novamente, pois alguns não tem para aonde mudar e terão que ficar no mesmo lugar. O ruim, é saber que em janeiro do ano que vem, eles poderão perder tudo novamente.

Se não houver mudança e conscientização da população, e principalmente das autoridades, as coisas ficarão cada dia mais piores.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Vento no Litoral - Legião Urbana

Avenida Paulista



Vista de cima, certamente deve ser uma das mais belas imagens que se tem desde cartão postal.

A Avenida Paulista é uma das maiores metrópoles da cidade de São Paulo e está entre as maiores do mundo. Milhares de pessoas passam por lá todos os dias para trabalharem, estudarem ou apenas passearem.

Quem nunca passou uma tarde inteira no vão do Masp lendo, vendo alguma apresentação gratuita, namorando? Quem nunca entrou no parque Trianon?

Temos várias opções para se divertir e aproveitar as delícias que a Avenida Paulista tem para nos oferecer.

Como já disse, é um dos cartões postais da cidade de São Paulo. No fim do ano é um dos lugares mais bonitos iluminados por enfeites de natal. Também é o lugar aonde é dada a largada e o encerramento da São Silvestre no último dia do ano e por fim, é o lugar que proporciona milhares de pessoas passar a virada do ano.

Se você, assim como eu, passear por lá a noite, verás pessoas de todas as tribos de um lado e de outro. Hippie, roqueiros, emos, entre outros. Facilmente você os vê sentado em alguma calçada conversando, dando risada, bebendo, sem incomodar a que está passando por lá, talvez indo para casa. É cada um na sua.

Pela manhã, todos correndo para irem trabalhar. A noite e principalmente aos fins de semana, simplesmente estão parados conversando, sem ter hora para voltarem as suas residências.

É tão bom andar pela Avenida Paulista sem rumo e nem direção. Olhando aqueles edifícios enormes, que foram crescendo ao longo dos anos.

Esse é o charme da Paulista e cada dia mais ficará melhor.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Relembrando o passado: Parte 3



"Hoje vai ter uma festa,
 Bolo, guaraná, muito doce pra você
 É o seu aniversário, vamos festejar
 E os amigos receber"

Nem sei porque eu coloquei a música da Xuxa como início desde post. Acredito que eu não tenha achado coisa melhor, além do tradicional PARABÉNS PRA VC.

Esses dias estava me lembrando dos aniversários que tive. É um momento marcante na vida das pessoas e devemos relembrar às vezes.

Posso dizer que não tive muitas festas de aniversário. Quando criança e principalmente nos primeiros anos de nossas vidas, costumamos ter festinhas quando fazemos aniversário. Isso é uma coisa clássica e acredito que nunca vai acabar.

Em relação a mim, já tiveram festas, almoço, churrasco, entre outras coisas. Nos dias de hoje, digo que não me importo em ter uma festa de aniversário. Não vou dizer que passou da época e se acontecer de ter, ficarei muito feliz com isso. Mas é uma coisa que não me passa pela cabeça.

De tantos aniversários que passaram-se, aquele que eu tenha a maior e melhor lembrança, foi quando eu fiz seis ou sete anos de idade. Foi um aniversário que aconteceu na pizzaria. Detalhe: era surpresa.

Não sabendo de nada e imaginando que ia ser apenas um "reunião" entre meu pai, minha mãe e eu, tomei banho, coloquei minha roupa nova e partimos para uma pizzaria perto da minha casa. Chegando lá, a surpresa aconteceu. Tios, primos, irmãos, estavam lá e começaram a cantar o parabéns. Olha, foi uma momento único e que nunca vou esquecer. Chorei muito pela surpresa. A alegria de ver todos reunidos em um lugar que eu nunca imaginava, foi indescritível. Ao longo da noite foram chegando mais pessoas e a felicidade estampada no meu rosto.

Um outro aniversário bem bacana e que eu não esparava, mas que não era surpresa, aconteceu há dois anos. Sabendo que eu fazia aniversário num final de semana, Cadu e Diego, meus amigos de faculdade, resolveram combinar um churras no Riacho Grande, numa chácara da família do Diego. Durante a semana, vários e-mails sobre o churras foi discutido entre eles e as pessoas que se dispuseram a ir.

Lembro que no domingo, dia do meu aniversário, passamos no Extra para comprar as carnes e bebidas, e partimos rumo a chácara. Além do Diego, Cadu e eu, foram também: Flávio, João, Talita e Heloísa.

Pode não ter sido tão emocionante quanto a surpresa que me fizeram na pizzaria, mas adorei o fato deles organizarem isso para mim. Não sei se eu era merecedor disso, mas aquele dia, me senti importante..rs.

Ultimamente se não passo em casa meu níver, eu reúno um pessoal para jogar boliche ou ir no karaokê, que a propósito, foi o último lugar aonde eu fiz aniversário.

Em menos de uma mês, completo mais um ano de vida. Não sei o que e aonde eu farei meu aniversário, mas decidindo, espero que as pessoas que fizeram e fazem parte da minha vida, possam estar neste momento.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

paralamas do sucesso - que país é esse?



Como diria Dinho Ouro Preto: "Essa é a música para ser tocada no início desse ano e da nova era do nosso governo presidencial"

Sai Lula, entra Dilma




"Nas favelas, no Senado, sujeiro pra todo lado
 Ninguém respeita a constituição, mas todos acreditam no futuro da nação
 Que país é esse?"

Brasileiros e brasileiras, 2011 chegou e temos um novo presidente comandando nosso país. Aliás, uma nova presidente, ou seria, presidenta?

O fato é que Dilma vai ter muito trabalho nesses quatro anos que tem pela frente. Pressão e cobranças de todos os lados vão surgir em cima dela. Não é fácil e nem seria para qualquer pessoa que sentasse na cadeira presidencial. E cá entre nós, substituir um presidente de altos índices de popularidade feito o Lula, não é coisa das mais fáceis.

No governo dele houveram erros? Sim. Omissões? Também sim. Mas não podemos negar que ele acertou em muitas coisas que ele fez durante os oito anos em que esteve à frente do nosso país.

Uma das omissões no governo Lula, foi o fato do escândalo do mensalão. Ele disse que não sabia de nada, mas convenhamos que era impossível ele não saber o que acontecia ao seu redor, ainda mais, tendo como alvos principais, Antônio Palocci e José Dirceu, que eram seus homens de confiança.

Esse lance do mensalão e muito mais coisas que não sabemos, certamente tiveram em seu governo, mas Lula soube conternar todas as situações e seguiu em frente. Foi um momento histórico ver ele chorando nos braços do povo depois que ele entregou a faixa para Dilma.

E o que esperar do governo presidencial dela? É uma incógnita.

Na época das eleições, eu e um amigo, estávamos discutindo sobre isso. Na nossa visão, mesmo ela não sendo tão experiente assim quanto José Serra, que era seu adversário, Dilma seria a melhor opção para comandar o Brasil. Talvez pela continuidade e não por uma mudança radical. O meu receio e a do meu amigo, é que ela seja uma espécie de Celso Pitta (ex-prefeito de São Paulo, já falecido), que era um simples desconhecido, ganhou a eleição para prefeito e foi um fracasso na administração da prefeitura de São Paulo.

Dilma vai ter que trabalhar muito e errar menos. No governo dela, não se pode dar o luxo de ter escândalos tipo a do mensalão, pois a população e principalmente a mídia estarão de olho.

Acredito que mesmo de longe, Lula estará por trás dela, dando algumas dicas. E certamente se ela vacilar nesses quatro anos, Lula voltará com tudo para disputar as eleições de 2014, haja visto, que ele gostou de exercer o cargo de presidente.

Só pra constar, Dilma não era a primeira opção para suceder Lula. Antes dela, Heloísa Helena e Marina Silva, eram certamente os nomes fortes do PT para a sucessão. Mas como elas desligaram-se do partido ao longo do comando de Lula, ficou uma coisa impossível o sonho dele. Ah, e tinha também o Palocci que era um nome forte, mas aí veio o escândalo do mensalão e todos sabem o que aconteceu com ele.

Enfim, vamos ver o que dar esse mandato da Dilma. Só resta desejar muita sorte a ela.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Por que planejar?




Sempre que chega o fim de algum ano, mas precisamente no dia 31 de Dezembro, pego uma folha do caderno e começo a planejar o que eu quero para o ano seguinte. É sempre assim e pensei que seria igual no final de 2010. Mero engano.

Às vezes a gente planeja, planeja e não sai do lugar. Talvez seja porque tais situações não nos permite isso, ou meramente, porque não colocamos o planejamento em prática. Vamos arrastando e quando vê, já está no final do ano e nada do que foi planejado saiu do papel.

Na minha lista, a cada conquista eu simplesmente riscava o que deu certo no planejamento. Só que no final do ano sempre faltava duas, três coisas pendentes que eu não consegui fazer. Sempre me lamentava e prometia a mim mesmo que faria essas coisas no ano seguinte. Mero engano novamente, pois as mesmas coisas que não conseguia fazer no ano anterior simplesmente ignorava para o ano que estava entrando.

Lembro que na época em que eu estava no ensino médio, imaginei que com 20, 22 anos, já estaria casado e com filhos. Burrice, né? O tempo passa e você vê que não é bem assim, que o buraco é mais embaixo.

Sei que todos fazem planos disso ou daquilo, mas às vezes, temos que simplesmente deixar a vida nos levar.

Daqui 10 anos, estarei com 36 anos. E aí, em qual patamar estarei na minha vida? Não sei! Sinceramente, não sei se estarei casado, com filhos, ou ainda, se estarei numa posição privilegiada na minha profissão. Tudo isso é muito difícil saber.

A única coisa que eu sei, é que nesse ano de 2011, vou deixar as coisas acontecerem do jeito que elas têm que acontecer. Planejar pra que? Melhor que o destino se encarregue de fazer aquilo que possa ser melhor na minha vida. E é assim, com esse pensamento, que vou focar a minha caminhada.

Óbvio que não vou deixar de sonhar, lutar e se possível, conquistar aquilo que eu quero. Mas eu vou naquele embalo da música do Zeca Pagodinho que diz: "Deixa a vida me levar, vida leva eu".