quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Aviso aos navegantes: Até a volta. Ou não!




Pois é, o natal e o ano novo estão batendo em nossas portas. Chegou a hora de refletirmos, colocarmos na balanças os prós e contras que este ano nos proporcionou e ao menos tentar fazer algo de diferente em 2011.

Em relação a mim, posso dizer que foi um ano de altas variações. Tive alegrias, decepções, surpresas, aprendizados, gratidão, preocupações, culpas. Mas nesta mistura louca de sentimentos, ainda estou tentando colocar as coisas em seus devidos lugares.

Pensei em escrever o que aconteceu de Janeiro até Dezembro, mas certamente sairia uma bíblia desse blog. Ah, tiveram diversas situações como sempre tem em todos os anos, só que 2010 foi um tanto quanto diferente.

Teve a expectativa do último ano de faculdade. O simples fato de tentar achar um tema para o TCC, mas que no final, apesar das dificuldades e das brigas que ocorreram no grupo, deu tudo certo e na banca final, a revista FORA DE CAMPO, composta por mim, pelo Diego, Bruno e Talita, saiu-se bem tirando nota 10. Isso não tem preço.

Saindo completamente do lance da faculdade, teve o fato de saber que nesse caos que o dia a dia nos proporciona, vemos que existem pessoas que puxam seu tapete sem dó nem piedade. Só que ao mesmo tempo, temos que saber que infelizmente isso faz parte da vida e o que nos resta é levantar a poeira e dá a volta por cima.

Também tiveram surpresas. A surpresa de conhecer alguém que eu não imaginava conhecer, mas que apesar de tudo, eu tinha que estar frente a frente com esse tal alguém. Foi tenso, duro e doloroso, mas isso tinha que acontecer.

Ah, teve o blog também. Fiz ele em Setembro para ocupar o meu tempo vago com alguma coisa útil, do que simplesmente ficar mexendo em facebook, orkut e afins. Não imaginava em três meses chegar ao trigésimo quarto post. Na realidade, pensei que não iria durar muito o blog. Mas foi bom ter continuado, pois é legal escrever o que sente. Se vou continuar escrevendo no blog em 2011, isso eu não posso dizer. Mas se eu continuar, espero que as pessoas continuem a ler. Sei que não são muitos que lê o blog, mas pelo menos tem uma ou outra pessoa que lê.

Voltando diretamente a minha pessoa, tudo que aconteceu esse ano em relação a mim, me fez crescer ainda mais como ser humano. Sei que o ano que vem vou errar em algum momento nessa caminhada, mas tenho a certeza que vou acertar mais do que errar.

Para terminar, só desejo a algumas pessoas que gostam de apontar o dedo e julgar os outros, a repensarem algumas coisas. Digo isso, porque certamente elas acham que estão num pedestal, mas que a qualquer momento elas poderão cair do topo, assim como teoricamente aconteceu comigo. Sabe quando você se acha inatingível? Então, foi isso que aconteceu comigo. Me sentia num pedestal e de repente me vi caido no chão. Mas aos poucos estou me levantando e fincando meus pés no chão. Espero que isso não aconteça com essas pessoas.

A todos um feliz natal e um ótimo ano novo. Que 2011, seja infinitamente melhor que 2010.

Que Deus abençõe a todos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pai!



"Pai!
 Pode ser que daqui algum tempo
 Haja tempo pra gente ser mais
 Muito mais que dois grandes amigos
 Pai e Filho talvez..."

Não sei se é por conta das festas de final de ano, mas costumamos lembrar das pessoas que já não estão mais conosco. No meu caso, eu lembro do meu pai.

Existem pessoas que não tem seus pais por perto, seja porque ele tem outro família e não quer saber de você, seja porque ele trabalha muito e não tem tempo para ver os filhos, seja porque seus pais separaram de suas mães e foram viver em outra cidade, outro estado ou país, seja porque no bem bom eles fizeram seus filhos, não assumiram e simplesmente sumiram do mapa, ou então, sejam porque eles estejam mortos.

Há 15 anos não tenho meu pai comigo. Ele certamente está em lugar melhor do que nós que estamos aqui na terra. Com certeza ele está me vigiando, protegendo, estando feliz com algumas atitudes e conquistas minhas, ou reprovando certos erros que eu cometo.

Sim, eu sinto muita falta do meu pai. Ele acompanhou apenas 10 anos da minha vida aqui na terra. Isso é pouco, muito pouco.

Ele não me viu crescendo completamente, virando um homem ou então tendo uma criança que eu não pensava que existia dentro de mim.

Gostaria de ter contado para ele como foi meu primeiro beijo, quando tive minha primeira namoradinha, quando sofri por amor, quando transei pela primeira vez, quando consegui meu primeiro emprego, quando passei no vestibular, quando me formei na faculdade. Ah, são tantas coisas que eu queria compartilhar se ele estivesse vivo.

Obviamente nos 10 anos em que vivemos juntos, ele me levou para algum campo de futebol, me levou a primeira vez no Morumbi para assistir a um jogo do São Paulo, me viu entrar na escola, aprender a ler e escrever, etc. Foram apenas 10 anos juntos, mas de uma forma bem vivida.

Este ano, uma pessoa me perguntou se meu pai foi um grande homem. Sim, ele foi um grande homem. Ele fez de tudo para me dar uma boa criação e educação. Por isso digo e repito: Ele foi um grande homem, sim.

Desde que ele morreu, minha mãe virou meu pai também. E agradeço a ela por tudo que passamos e vencemos desde então. Foram obstáculos que conseguimos superar juntos.

Um dia eu penso ser pai. Não sei quando, mas é um grande sonho meu. Acredito que quem esteja nessa vida e não teve um filho, não foi feliz por completo. Quero ter um filho para dar uma boa educação e  fazer com que ele erre menos do que eu errei. Dar bons conselhos, amor, entre outras coisas.

Caso você ainda tenha um pai vivo, mesmo que ele não esteja por perto, procure entrar em contato com ele. Demonstre o amor que você sinta por ele. Se um dia seu pai te decepcionou, releve e desculpe ele por isso. Pois é o unico pai que você tem e quando ele morrer, pode ser tarde para você querer algo.

Você simplesmente vai sentir muita falta dele, pode ter certeza disso.

"Pai!
 Pode crer, eu tô bem
 Eu vou indo
 Tô tentando, vivendo e pedindo
 Com loucura pra você renascer..."

(...)"Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu..."


(...)Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...

sábado, 18 de dezembro de 2010

Amizade



"A amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir, somos verdade..."

Diferentemente da nossa família, um amigo podemos escolher. Aquela pessoa que no primeiro momento você tem certeza que vai criar uma amizade talvez para o resto da vida.

Uma amizade acontece no primeiro dia de aula, de trabalho, ou pura e simplesmente com aquela pessoa que você cresce juntas na mesma rua, jogando futebol, bolinha de gude, empinando pipa, etc...

Há aquelas amizades que nasce na fila de algum show de uma banda, na fila do cinema, em algum tópico de comunidade de sites de relacionamentos e por aí vai.

A gente nunca sabe quando o verdadeiro amigo vai surgir. Sim, podemos escolher. Temos afinidades com as pessoas, mas escolhemos como verdadeiros amigos, aquelas pessoas em que podemos confiar, contar os nossos segredos e acima de qualquer crítica, sabemos que eles estarão lá para nos dar apoio e não jogar pedras.

Num ciclo de amizade, há também decepções. Mas se a pessoa é realmente sua amiga, ela vai até você, explica, pede desculpa por alguma coisa e se você realmente for amigo dela, vai entender e aceitar. Porque se nem no casamento, um casal é perfeito, que dirá uma amizade.

Amigo é aquele que fala e ouve com o olhar;
É aquele que percebe em seus olhos, os desejos, disfarces, alegria e medo;
É aquele que diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação;
Amigo é para sempre, mesmo que o SEMPRE não exista;
Amigo é aquele que te faz sofrer com as VERDADES e não aquele que te alegra com as MENTIRAS;

Enfim, a amizade se conquista, não mesmo?

Não preciso dizer mais nada.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Não!!!



Desde crianças nossos pais tem que negar alguns caprichos, pedidos, para que quando crescermos não nos tornarmos mimados e querer que certas coisas saiam do jeito que queremos.

NÃO é uma palavra de três letras que todos tem que saber conviver no ciclo da vida. É levando um NÃO aqui, outro ali, faze com que possamos tirar lições de certas coisas e a partir disso fazer com que cresçamos como pessoas.

Um NÃO em uma situação ou em relação a alguma pessoa, pode ser doloroso hoje, mas amanhã quando você olhar para trás e lembrar do que lhe foi negado, poderá ver que não foi tão ruim assim.

Algumas situações que você pode levar um não:

Quando você pede alguém em namoro;
Quando você pede aumento salarial em seu trabalho;
Quando você quer aquele brinquedo, roupa ou acessório da moda;
Quando você quer viajar sozinho com seus amigos e seus pais não deixam porque você não tem idade para isso;
Quando alguém da sua roda de amizade de oferece algum tipo de troca e você não aceita dizendo: "Não, estou fora dessa, muito obrigado";
Quando você pede um autógrafo ou uma foto com seu ídolo, seja ele esportivo, músico ou artista de tv e eles simplesmente não te dá atenção;

Como vocês podem ver, a palavra NÃO, nos acompanha para cima e para baixo.

Mas para levar um NÃO, você tem que arriscar, pois se não arriscarmos, jamais chegaremos a algum lugar. Portanto tudo o que você pensa em fazer, faça, arrisca. O NÃO é apenas uma consequência.

Programas de TV: O que esperar deles?



"Eu adoro a minha televisão,
 ela me conta as coisas como elas são,
 se as coisas vão mal, é só mudar de canal"

Novelas, Reality show, esportes, filmes, desenhos, programos de humor e fofoca, são essas coisas que vemos na televisão. Mas será que a maioria das coisas que passam na TV são realmente programas de qualidades?

A cada dia aparece algo novo, aliás, algo copiado de programas de fora do país ou até mesmo de dentro e eles juram de pés juntos que são programas inéditos. Conversa para boi dormir.

Hoje em dia vemos os pais que colocam seus filhos para dormir, pura e simplesmente porque vai passar um programa que contém cenas de violência, sexo e de comportamento inadequado. Eles estão mais do que certos.

No canal aberto, dificilmente você programas de qualidade e que pode ser útil culturalmente no futuro. Claro que eu seria hipócrita se fosse dizer que não assisto novelas, realitys shows e por aí vai. Obviavemente que eu assisto. Porém, prefiro alguns programas da TV Cultura tipo: Vitrine, Metrópole, Roda Viva, Provocações e até documentários, que me deixa interado de muitas coisas.

O CQC por exemplo, é um programa de humor, mas que ao mesmo tempo fala de coisas sérias como o quadro PROTESTE JÁ.

Infelizmente a industria televisiva é feita por Ibope. Ou você consegue dar uma boa audiência ou está fora. A TV Cultura pode não ser um poço de audiência, mas contém programas de qualidades.

É absurdo você ter programas como da Sonia Abrão, Luciana Gimenez entre outros na TV.  Mas talvez são esses tipos de programas que a população curte em sua maioria.

Enfim, se continuar desse jeito, só me resta cantar que "A televisão me deixou burro, muito burro demais".

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ida à praia



"É no balanço do mar, que eu venho aqui
É no balanço do mar, que eu vou embora"

Depois de longos três, quatro anos, fui à praia novamente. Fui com a turma da facul, pois desde de Setembro, estávamos combinando essa viagem para comemorar o fato de terminado o curso de Jornalismo.

Desde então, a caixa de e-mail ficava lotado todos os dias, por conta de combinar o que iria levar, quanto iria gastar, etc etc etc.

Sexta feira chegou e já na parte da manhã, aquela ansiedade tomava conta de todos. Mais uma vez, e-mails rolaram já na expectativa do que poderia acontecer.

Além de ir para me divertir no fim de semana, fui também para ter oportunidade  de duas coisas: Ir para a praia na madrugada e tomar um banho de chuva. Só concretizei uma que logo mais falarei. Tive a intenção de tomar água de coco também, mas definitivamente, não é o meu gosto.

Leandro, Bruno, Diego e eu, combinamos de nos encontrar na porta da faculdade e de lá partiríamos para pegar o Kelisson (Henry), na casa dele e encontrar a Mayra, Fernanda e Talita no meio do caminho. Já na saída da Unip, que dá acesso a rodovia Anchieta, nos deparamos com um trânsito de causar arrepio. Foram alguns minutos parados ao som de músicas sertanejas. É, acho que decorei algumas músicas...rs.

Quando todos enfim se encontraram, partimos finalmente ruma à Peruibe. Ah, só lembrando que mais a noite iriam o Cadu, a Ana (namorada dele) e o João.

Chegamos na cidade por volta das 20hr e antes de chegarmos na casa da Mayra, passamos no Extra para comprar algumas coisas restantes como gelo e carvão. As bebidas e comidas compramos em sp e levamos.

Finalmente chegamos na casa da Mayra e já ligamos o som no último volume. Músicas varias no pen drive dela. Colocamos as malas no quarto, trocamos de roupa e pedimos uma pizza, aliás, quatro pizzas.

Enquanto isso, Leandro começou a preparar as bebidas. Jogou vodka e energético num canecão batizado de FAZ DODÓI.Certamente o pessoal se acaba ao pegar vodka com energético lá e exageram demais, ficando mal e por aí vai...rs.

A pizza chegou, comemos, bebemos, dançamos e rimos. E o pessoal a cada vez mais ficando bebados.

Logo depois chegaram o Cadu com a Ana e eles entregaram na festança. Só de madrugada que o João chegou com um amigo dele.

Cerca de 2h da manhã, concluí um dos meus objetivos: Ir à praia. Diego, Henry e eu, resolvemos andar por 10 min, até chegar a praia. Nossa, como é lindo você ficar de frente para o mar a noite, apenas olhando, admirando e lembrando de coisas do mesmo. Sim, o mar nos traz memórias boas, nos leva a dores passadas, mas isso é bom. Refletir foi uma das melhoras coisas que aconteceu sim, mesmo eu não tendo ido sozinho até lá.

Voltamos para casa e o a festança continuava com falatório e som alto. Eis que a vizinha chama a polícia. Momentos de tensão..rs. Eu não saí da casa para ficar acompanhando a conversa da Mayra, da vizinha e dos policias, mas eles chegaram num acordo e paramos com o barulho.

Por volta de 5h da manhã, novamente vou a praia. O Cadu e a namorada já tinham ido embora, pois eles alugaram uma pousada, então, além de mim, Mayra, Fernanda, Thale, Henry, Leandro e Bruno também foram à praia. O Diego preferiu dormir.

Novamente me remeti algumas lembranças do passado, fatos bons e ruins que aconteceram esse ano. Dessa vez, não fiquei só sentando, e sim, entrei no mar. Todos fizeram o mesmo. A diversão rolou solta, mas não falarei de tudo que aconteceu na praia de madrugada. É melhor para as pessoas que lerem o post...rs.

Voltamos e fomos dormir.

No sábado, fui o primeiro acordar. Iriam descer para o churrasco, a Simone, a Juliana, o marido e o filho dele, que por sinal é uma graça. Eram 8h30 da manhã, eu tinha ido dormir às 6hr, resolvi ligar para Ju, para perguntar se ela tinha saído de SP. Para meu espanto, ela já estava até procurando o número da casa Mayra..rs. Ainda bem que eu acordei, senão, ela iria ficar de bobeira do lado de fora.

O povo foi acordando, a música e a bebida já rolavam soltas. Enquanto o churras não saia, fui com a Ju e a família dela para a praia.

Voltamos, o Cadu e a Ana, já estavam lá novamente e aí só foi esperar o almoço sair.
Conversas, bebidas, músicas vem e vão, Simone, Ju e a família voltaram para SP.

No meio de toda festa, coisas desencontradas aconteceram e chegavam aos ouvidos de todos na casa. Especulações ao monte rolaram lá. Teve uma hora da noite que D.R (Discutir Relação), mas não propriamente dito e que vocês conhecem, rolou a solta lá. Todos contra todos...rs.

No meio disso tudo, aconteceu coisas que me deixaram decepcionado com algumas pessoas lá. Não vou colocar aqui, porque além de ser muito pessoal é uma coisa que me machucou. Só agradeço a Thale, a Fê e ao Diego pelo apoio naquela hora da madrugada. Mas apesar desse lance ruim que aconteceu comigo, o importante são as memórias boas que ficam, como diria uma pessoa.

Novamente fui à praia por volta das 5h da manhã e aí olhando para o balanço do mar, vem todas as coisas da vida novamente. Enfim, vi o nascer do sol, que é uma das coisas mais lindas de se ver.

Cheguei na casa da Mayra às 6h30 da manhã. Às 9h já estava acordado. Fui no casa de aquarios de Peruíbe. Vi peixes, tartarugas, sapos (nojentos), raias, entre outros. Saí de lá e fui nadar. Voltei, almoçamos, bebemos, começamos a limpar a casa e arrumar as malas.

Acabamos tudo isso e todos voltaram à praia. Nadamos pelos últimos minutos, retornamos, tomamos banho e voltamos para SP. Saímos as 19h e eu pelo menos, cheguei em casa as 23h15min. Tudo por causa do famoso trânsito..rs.

Como eu disse, apesar de algumas coisas chatas que aconteceu, o saldo dessa viagem foi muito bom.

O email sobre a viagem já ta rolando solta, então, resolvi pegar algumas coisas que ficarão na memória:

- A musica "Crazy" SEMPRE trará boas lembranças ao Henry
- Nunca deixe o Bruno explicar a um policial o que está acontecendo,pois além dele quebrar um copo na frente do cara, ele ainda tem que ouvir - E onde a corneta ajudou?
- Mal chegar num lugar e já fica preso no banheiro é uma coisa totalmente compreensivel, mas sai BEM caro
- Se vc acordar de manhã e não reconhecer as pessoas q estão dormindo na sala, fique tranquila, volte pro quarto e durma novamente.
- Se vc ver dois colegas rolando na areia, nao separa que NAO é briga
- O Cadu definitivamente não sabe fazer rimas
- O João definitivamente não sabe fazer churrasco, mas o Cadu sabe (hahahahaha)
- O Bruno não tem figado
- "Vai tomar no cu" em inglês é "Go drink to ass"
- Nunca exploda um cano com chuva de papel picado perto de um ventilador de teto
- É mais fácil alimentar um mineiro preso na mina no Chile do que alguém preso no banheiro da casa da Maira
- A Fernanda acorda de óculos escuros e dorme de blusa no calor "senegalês" que estava na praia
- Chamar um cara de Gianechini a viagem toda porque achava que o nome dele era Reinaldo e no último minuto da viagem eu descubro que o cara se chama Rinaldo
- O Henry pode ser alimentado facilmente durante 3 dias APENAS com batata palha
- Existem pessoas que conseguem dormir de olho aberto
- O Henry não aprendeu a contar pedras no dominó

Fim de semana inesquecível.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aqui é trabalho, meu filho! Alguém duvida disso?



Sei que estou um pouco atrasado para falar sobre isso, mas não iria deixar de falar do técnico que levou o Fluminense ao título do campeonato brasileiro de 2010, depois de 20 anos na fila. O nome desse técnico é Muricy Ramalho.

Podem falar o que for dele. Que é retranqueiro, que não dá palestra motivacional para seus atletas antes do jogo, que não gosta de revelar os garotos da categoria de base, que é ranzinza, mau humorado, estúpido com a impresa, etc...

Ele pode ser tudo isso, mas os resultados estão aí para comprovar sua competência. Quatro títulos do campeonato brasileiro (2006,07,08 e 10). Bateu na trave em 2005 e quem acompanhou o campeonato daquele ano, sabe bem o porque ele não conquistou a taça e no ano passado com o Palmeiras. Fora isso é o papa título dos pontos corridos.

Ético, cumpre com seus compromissos, tanto é que a maior oportunidade como técnico que teve, ou seja, o convite para ser comandar a seleção brasileira, ele não foi porque gosta de cumprir seus contratos nos clubes que comanda.

Não preciso dizer mais nada desse ser humano chamado Muricy Ramalho, apenas usar o seu principal bordão que diz: "Aqui é trabalho, meu filho!".

domingo, 5 de dezembro de 2010

Acabou!



É, depois de quatro anos estou formado. Eu e a galera de jornalismo da sala 12.

A saudade já começou bater. Só de imaginar que daqui para frente quando chegar próxima as 19hr, saber que não vou mais pra faculdade, para dar risada, conversar sobre vários assuntos com alguns amigos, entre outras coisas, é um pouco estranho. Mas um dia isso iria ter que acontecer.

Agora cada um vai para seu lado, viver sua vida. Claro que vamos manter contato, mas vai ser bem pouco. Me lembro que as pessoas no qual estudei no ensino médio, só converso com três ou quatro, enfim...

Cada um vai lutar pelo seu espaço no jornalismo e espero de coração que todos vençam nessa profissão.

O dia da banca foi inesquecível. Mistura de tensão, confiança, emoção até o final. Nunca ouvi relatos de que algum professor tenha se emocionado com um trabalho de TCC, como aconteceu com o meu orientador, professor Eduardo. Cara, aquilo simplesmente vai ficar na minha memória por muito tempo.

Dos oito grupos, três tiraram 10, inclusive o meu. Mas acima de qualquer nota daquela banca, o importante é que todos chegaram no objetivo final. Um objetivo de ser formar e de seus familiares sentirem-se orgulhosos.

Lembrarei com carinhos as brincadeiras, risadas, diversões vividas nesses quatro anos. Diversas vezes que fomos ao Altas Horas, Programa do Jô, as diversas palestras com jornalistas, todas as vezes que jogamos futebol, a ida na pizzaria.

Para finalizar, iremos para praia no fim de semana que vem. Certamente vai ser muito legal.

Agradeço a todos que fizeram parte da minha nesses quatro anos. Fiz alguns amigos, mas independente disso, respeito a todos daquela sala.

Cada um tem sua personalidade, seu modo de ser e isso que é o mais importante de ser lembrado.

As brigas? Ah, isso deixa pra lá!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

História da vida de um nordestino



Antes de mais nada, quero dizer que esse texto que irei postar, foi tirado de uma disciplina que tive na faculdade. Tinhamos que pegar a história de uma pessoa e fazer o perfil dela. E foi isso que eu fiz. Então, sigam a leitura.

Eram 10h da manhã de um sábado ensolarado, quando entrei no bar que fica na rua Protocolo, localizado no bairro do Ipiranga, e ouvi a pergunta do proprietário do bar ao seu mais assíduo cliente: "Seu Antônio, você assistiu o Globo Repórtes ontem?". A resposta veio imediata e em tom de brincadeira: "Não, pois eu estava fazendo sexo nesse horário". Todos caíram na gargalhada.

O dono do bar é Manoel Arruda de Oliveira, 59 anos, baixinho, gordinho, que usa óculos e é natural da cidade de Frei Miguelino, no estado de Pernambuco. Há 34 anos aqui em São Paulo, Manézinho, como é conhecido por todos na rua Protocolo, é considerado por muito gente, inclusive seus familiares, uma pessoa honesta, que gosta de trabalhar e que se preocupa muito com suas dívidas.

Casado, pai de três filhos (dois homens e uma mulher), Manoel começa nossa conversa reclamando do seu filho do meio, Rodrigo, que foi passar o fim de semana na praia. "Poxa, em vez de ficar aqui e me ajudar, ele quis ir para a praia com os amigos. E quando está em casa, fica jogando vídeo game. E o Renato (filho caçula), então? Esse saiu de casa, foi viver com a namorada, mas acaba sempre comendo e bebendo aqui na minha casa. Como é que pode uma coisa dessas?", esbraveja ele nervoso, mas com lágrimas nos olhos.

Ele só se acalma ao falar de Jaqueline, sua filha primogênita. Orgulha-se por ela estar noiva e sempre lutar pelos seus objetivos. Não nega que ama os filhos incondicionalmente, mas como todos estão trabalhando, acredita que eles são obrigados a ajudar nas despesas da casa. Seu Manoel só teme que quando não estiver mais trabalhando, os filhos passam não dar assistência a ele. Crê que a família é um alicerce de tudo.

Antes de vir para São Paulo, trabalho na roça lá no nordeste. Quando chegou a cidade grande, ele passou fome e dormiu na rua.

Explicou-me que quando ajeitou sua vida aqui, começou ganhar muito dinheiro. Iludido e encantado com tanto dinheiro, não soube valorizar e gastou tudo na farra com mulheres, amigos e bebidas.

É apaixonado por dona Maria José, sua esposa. Com todas as dificuldades que enfrentou na vida, ela sempre esteve ao seu lado. "Se fosse qualquer outra mulher, não teria aguentado tamanha pressão quando faltava dinheiro", diz ele.

Lembra-se bem do seu casamento. Estava vestido com uma camiseta, calça e sapatos simples (sendo um deles furado). Riu dessa situação.

Em 1978, chegou a ganhar 80 mil cruzeiros. Foi aí que seu chefe propôs uma sociedade. Por achar que o chefe roubaria todo o seu dinheiro, ele não aceitou a sociedade. Algum tempo depois de gastar todo o dinheiro e se ver em uma situação financeira difícil, seu Manoel foi pedir um emprego ao ex-patrão. Nesse momento, ele escutou: "Vai tomar no seu C..., pois quando eu propus uma sociedade, você não quis".

Hoje ele se lamenta por não ter uma vida estável. Ao mesmo tempo em que falou da sua vida com certa mágoa, seu Manoel deu risada desses acontecimentos e disse que tudo isso que passou, simplesmente "faz parte da vida".