sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Viva La Vida














"Viver e não ter a vergonha de ser feliz"

E lá se vai mais um ano. E posso dizer que em relação a mim, 2011 foi um dos melhores anos que já tive.

Em 2010, apesar de ter me formado na faculdade, tirado nota 10 no TCC, foi um ano tenso, tem muitas provações e quedas que eu tive. Mas aos poucos fui me levantando.

Este ano consegui um emprego na área no qual me formei, conheci pessoas novas, frequentei mais baladas do que previsto, entre outras coisas.

Como é bom você sair com amigos, pessoas que te querem bem e quando chega em casa, pensar: "Mais um dia legal com os amigos, pessoas que eu gosto".

Claro que erros aconteceram, mas em virtude de 2010, os erros foram poucos. E espero que em 2012, os erros sejam cada vez mais mínimos e VAI SER.

Me desprendi de algumas coisas, alguns pensamentos. Só assim dá para seguir em frente. E cada vez mais isso vai acontecendo. Acredito que isso aconteceu porque queria coisas novas na minha vida.

Ok, eu ainda penso em certas coisas, mas com o tempo isso vai ficando o mínimo dos mínimos.

 Só quero olhar para frente. Viajar,  ir ao shows, conhecer lugares novos, pessoas novas, me divertir.

Tenho alguns planos para 2012 e espero cumprir mais do que a medida.

Quanto ao blog, não sei como será. Este ano, a cada mês, o número de posts foram diminuindo. Creio que vou continuar escrevendo, só não sei com qual frequência.

Por incrível que pareça, tem gente que lê. Já me falaram isso e me sinto feliz. Não são muitos que acompanham, mas agradeço aqueles ou aquela pessoa que lê.

Desejo a todos um Feliz Ano Novo. E que 2012 seja bem melhor que este ano que está se encerrando.

VIVA LA VIDAAAAAAAAAAAAA!!!!!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Tem gente que não aprende














Muda o roteiro, mas o personagem continua o mesmo. Essa é a rotina do atacante do Adriano.

Mais uma vez o jogador se envolve em confusão, vai a delegacia dar depoimento, etc etc etc.

Infelizmente tem alguns jogadores de futebol que se deslumbram pela fama e deixa uma carreira promissora e de conquistas para trás por bobagem pura. Adriano é um desses casos.

O cara tem muito dinheiro, pode ter a casa e o carro que quer, de uma certa forma é (ou foi?) um grande jogador. Ele deveria aparecer nas páginas de jornais, nas televisões pelo seu feito dentro do futebol e não por barracos. Bastou né?

Se não fosse tudo, certamente ele já estaria figurando em algum ano como os três melhores jogadores do mundo. Mas isso não aconteceu e hoje nem vai acontecer.

Não importa se suas raízes vem da favela, ou comunidade como queiram. Não importa se os melhores amigos dele estão no tráfico. Nem eu e nem você temos algo com isso.

O importante é que ele aparece nas páginas esportivas e não nas de fofocas ou policias.

Nessas horas todos perguntam: "Adriano, você está me ouvindo"?

Bem, eu acho que não.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mimimi e hipocrisias do futebol














Às vezes acho que estou muito chato em relação ao futebol, mas tem coisas que vejo ou leio, que me deixa absolutamente revoltado ou coisa parecida.

Ontem, o Corinthians foi campeão merecidamente campeão brasileiro e ao invés de os torcedores comemorarem e homenagearem o falecido Sócrates, um dos ídolos da torcida, comeaçaram a ofender os torcedores adversários como: "Chupa bando de FDP, secadores do caralho", etc...

Não acreditei no que li. Claro que eles estavam com isso engasgado, pois "TODOS", estavam torcendo contra. Vi muitos post antes do jogo dizendo: "É Corinthians contra todos". Agora eu pergunto: "Será que o Palmeiras, São Paulo ou Santos tivessem disputando o título, não seria a mesma coisa? É óbvio que seria, vamos para de hipocrisia gente.

Será que os torcedores do Flamengo, Botafogo e Fluminense, estavam torcendo a favor do Vasco ontem? É babaquice pensar que sim, pois isso não é verdade.

Quando o São Paulo perdeu a Libertadores para o Inter de Porto Alegre, vi torcidas adversárias comemorando. O mesmo aconteceu quando o Palmeiras perdeu o mundial em 99.

É impressionante a mania de perseguição. E não falo somente ao pensamento dos corintianos perantes os outros times, dizendo que todos são anti-corintianos e bla bla bla.

Li na página de alguém uma frase assim: "Eu tenho nojo de corintianos". Para que isso, gente?

Óbvio que já zuei times para que não torço, porém, também já fui zuado. Mas o que vemos hoje em dia, é lamentável. É muito chororô e muita hipocrisia.

Falar que você torcedor vive do seu time e não de título é MENTIRA. Se não vive de título, porque comemora, sai na rua soltando fogos comemorando a vitória do seu time?

Agora falo para todos os torcedores. Assumem que vocês torcem contra os outros times. Assumem que vocês vivem de títulos, pois se seu time não ganhar, você vai ficar puto com as zoações. Param de ser hipócritas.

Hoje em dia eu vejo no facebook exemplos de fanatismo e não de torcedores. A partir do momento que você se torna fanático, a loucura está próxima.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sim, é desse jeito que eles gostam














Tem algumas partidas do Corinthians que acho exagero quando a equipe ganha com um gol no final da partida, jogando mal e os jornalistas e jogadores falam: "Tudo no Corinthians é sofrido, pois se fosse diferente, não seria Corinthians".

Como disse, não concordo sempre com esse tese, pois até parece piada pronta. Porém, no jogo de ontem contra o Atlético-MG, essa frase de que tudo é sofrido para o lado do timão, fez sentido e muito. A vitória foi de campeão, para dar moral nos dois últimos jogos.

Mas engana-se que o grande personagem foi o Adriano por ter feito o gol da vitório, o Émerson por ter dado um belo passe para o atacante ou o Tite que colocou ele na partida. O personagem do jogo foi a torcida corintiana.

Eu assisti o jogo e quando o Galo abriu o placar, a torcida em vez de ficar baqueada, se calar, fez diferente. Cantou muito, mais do que no primeiro tempo. Dificil falar que não foi um espetáculo.

Assistindo a partida, imaginava que a virada poderia acontecer. E aconteceu graças a torcida.

E cá entre nós, além da torcida do Corinthians e talvez do Flamengo, qual outra torcida incentiva seu time do começo ao fim?

Os torcedores corintianos no estádio são "chatos" pra burro. Lembro de um jogo entre São Paulo e Corinthians que fui e fiquei nas numeradas que ficava abaixo da arquibancada. Eu e meus amigos ficamos abaixo da torcida do Corinthians. PQP, eles cantaram, agitaram e apoiaram muito.

Na época do TCC, pensei em fazer uma coluna sobre estar em uma torcida que não era do meu time. A pauta caiu, mas iria em algum jogo do Palmeiras e outro do Corinthians. Certamente indo na partida do Corinthians, iria ver pessoalmente o que observo pela TV, até porque estaria no meio deles.

Dizem que só sendo corintiano que entende o amor por um clube. Também não concordo.

Talvez por mais que a torcida do meu time não apoia os jogadores do começo ao fim, posso dizer que já sofri muito vendo jogos para o time que torço. Gritei, pulei, me emocionei e tudo mais.

A torcida do Corinthians fala que não se importa com a Libertadores e que os palmeirenses e são paulinos só tem esse argumento quando querem discutir. Pode até ser, mas se fosse ao contrário, a recíproca seria a mesma. Talvez o Timão um dia ganhe a Libertadores e se isso acontecer, a chatisse deles vão aumentar ainda mais. Porém, eles vão comemorar com um BANDO DE LOUCOS como eles são. E aí, cabe saber se o título viria no último minuto, tão sofrido como eles gostam.

Ontem, a torcida fez a sua parte, bonita por sinal. Resta saber se o time vai contribuir nos dois jogos finais do Brasileirão.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A humildade em pessoa




















Vendo os vexames que meu time (São Paulo) me proporciona e também a arrogância do presidente que está hoje no cargo, Juvenal Juvêncio, me lembra de um episódio que aconteceu quando eu ainda estava na faculdade. Uma entrevista com o ex-presidente e infelizmente já falecido, Marcelo Portugal Gouvêa que aconteceu em 2008.


Estava no seu ano tinha um projeto chamado PIC (Projeto Integrado de Comunicação). O tema do meu grupo era RACISMO NO FUTEBOL. Entre as fontes que tivemos, estava Marcelo Portugal.


Na reunião de pauta, pensamos em falar do caso Grafite e Desábato. Quem não se lembra de que o argentino foi para cadeia após chamar Grafite de macaco? Então, Marcelo era presidente do São Paulo na época em que aconteceu isso.


Bruno Gonçalves, um dos integrantes do grupo, conseguiu o contato que nos colocaria frente a frente com Gouvêa.


No dia da entrevista estavam eu, Bruno Gonçalves e Diego Renan. Chegamos ao Morumbi e fomos levados a uma sala no qual entrevistaríamos nossa fonte. Esperamos cerca de 20 minutos, quando Gouvêa apareceu todo solicito.


Não vou me estender muito sobre a entrevista, mas há tempos eu queria escrever esse post e falar da pessoa simples e humilde que foi Marcelo Portugal Gouvêa, pelo menos naquele dia.


Para ter uma ideia, no meio da entrevista creio que a Rádio Jovem Pan ligou para ele, pedindo uma entrevista a um programa de esportes. Sabe qual foi sua resposta dele? “No momento não posso, pois estou participando de uma entrevista com alunos”.


Um puta cara humilde, que não tinha obrigação de nos atender. Até porque quando se trata de estudantes, essas pessoas “menosprezam”. Que diria Marcelinho Carioca que desligava o celular na cara do Diego quando ele falava que era estudante e estava fazendo uma matéria para o TCC. Ou então, o Vampeta que marcou com o nosso grupo e quando dois dos integrantes foram no CT do Nacional, que fica na Barra Funda, simplesmente não estava lá.


Mas voltando a entrevista com Marcelo Portugal Gouvêa, quando encerramos a conversa, ele fez questão de mostrar o projeto de como seria o estádio do Morumbi para alguns anos. Estádio esse que seria o da Copa do Mundo se não fosse a arrogância, prepotência e falta de humildade do presidente atual.


Saímos de lá satisfeitos, felizes e com a promessa de levar uma revista para ele quando estivesse pronta. Infelizmente não deu para ser entregue, pois meses depois daquela entrevista, Gouvêa veio a falecer. Ele morreu um dia antes do penúltimo jogo do Brasileirão contra o Fluminense, que poderia nos dar o título antecipado.


Eu e o Diego estávamos no jogo, além da Talita e do Leandro. Antes de começar o jogo, houve um minuto de silêncio e quando olhamos a placa para saber que tinha falecido, ficamos surpresos com o nome que vimos lá. Marcelo Portugal Gouvêa.


Foi uma pena não temos entregado a revista para ele. Mas pelo menos para mim, ficou uma lição que no meio do futebol existem pessoas solicitadas com universitários. Gouvêa foi simples, humilde e simpático. Não sei se Juvenal Juvêncio seria do mesmo jeito. Aliás, não sei nem se ele iria receber a gente.