Agora a pergunta que não quer calar. Será que realmente a piada que faziam contra os corintianos por não ter um título da Libertadores vai acabar? Em partes sim, mas se parar para pensar e se os são paulinos e santistas quiserem, poderão falar que ainda faltam duas conquistas da Libertadores para se igualar a eles e três para passar. Obviamente que as piadas vão diminuir e MUITOOOOOOOO, porém, ainda dá para tirar algum sarro, se assim os outros torcedores quiserem.
É um argumento válido por mais que os corintianos não
aceitem, como nunca aceitaram na época em que eles não tinham Libertadores.
O legal do futebol é isso. A tiração de sarro com seu
amigo que torce por outro time e não a hipocrisia que vejo direto nas redes
sociais. Talvez seja por isso que não entrei mais no Facebook nos dias de jogos
da Libertadores.
Fiz isso, pois esse lance de ANTI pra cá, ANTI pra lá, tem me irritado. Do mesmo jeito que outros torcedores não querem ver o Corinthians ganhar, eu DUVIDO que os corintianos não façam o mesmo, ou seja, torcem contra os rivais. Se forem todos os torcedores ou não, isso não vem ao caso. O fato é que tem corintianos que torcem pelo Palmeiras, São Paulo e Santos se ferrarem.
É muito simples. Entrem nas redes sociais e reparem quando esses times que citei perdem. Na página de um corintiano há frases como: "Chupa porco. Chupa bambi. Chupa sardinha” e bla bla bla.
Me irrito com essa hipocrisia. Como se fosse proibido assumir que torce contra o rival.
Os corintianos falam que os torcedores rivais se
preocupam mais com o Corinthians do que com o próprio time. Mas os próprios se preocupam
muito com que os outros falam. Ou seja, fica elas por elas. E se preocupam,
porque ficam respondendo a tiração de sarros dos torcedores rivais? O silêncio
é a melhor arma a ser utilizada. E isso, pode ter certeza que vocês não fazem,
pois se acham na obrigação de responder aos rivais.
Vou reproduzir as falas
de dois jornalistas em uma mesma frase: “Rivalidade faz parte e é saudável
dentro do esporte. Os são-paulinos e santistas, que hoje torcem contra o
Corinthians, se unirão amanhã aos próprios corintianos, para torcerem contra o Palmeiras.
Como eu disse, faz parte. É assim, sempre será e não há nada de errado com isso”.
O fato de não assumir e bater no peito que não faz a mesma coisa parece
egocentrismo? Orgulho? Não sei. E é difícil saber de um corintiano
em sã consciência.
Falando sobre isso com uma colega que trabalha comigo, ela fala a
seguinte frase. "Esse negócio de anti é ridículo. Tudo que é oposto, é
anti". Detalhe, ela é corintiana.
Para bom entendedor, o que ela quis dizer é que quando um corintiano
coloca algo contra outro time no próprio Facebook, Twitter ou qualquer outra
rede social, ele já está se tornando um anti.
Voltando ao assunto do título, reitero que foi merecido. O time aprendeu
a jogar essa competição e diferentes de outras edições do torneio, a equipe não
ficou com os nervos a flor da pele.
Corintianos, tenham a certeza que esse não foi mais um título e, sim, o
TÍTULO. Essa conquista vai entrar para história do clube. Além disso,
jogadores, comissão técnica e presidente vão ser lembrados eternamente.
Eu nem pensava em existir em 77, porém, não sei se aquele título do Campeonato
Paulista após mais de 20 anos de "sofrimento" foi mais importante do
que esse da Libertadores. Talvez uma pessoa que presenciou esses dois fatos,
possa me falar.
Torcedores corintianos, agradeçam ao goleiro Júlio César. Ele é um dos
responsáveis por esse título. Não, eu não estou louco. Se o Júlio não tivesse
falhado nas quartas de finais do Paulista, certamente ele seria o goleiro
contra o Vasco. E aí, o Diego Souza teria feito aquele gol que o Cássio operou
um milagre e evitou aquilo que seria a desclassificação do Corinthians.
Fora isso, tem o Danilo que é um jogador frio e calculista na hora do
jogo e de fazer um gol, Jorge Henrique guerreiro, Emerson que sabe vestir a
camisa por onde passa, Paulinho e Ralf que fizeram a torcida esquecer Elias e
Cristian, além, do contestado Tite. Só para constar, ele só está hoje no
Corinthians graças ao ex-presidente Andrés Sanchez que segurou ele depois do
vexame na Pré-Libertadores, na eliminação contra o Tolima.
E esse título não poderia vir melhor para o Corinthians.
Ganhou invicto, na frente da sua torcida e contra o Boca Juniors, que apesar do
pior elenco que já vi jogar nessa competição, não se pode desprezar a tradição
desse time.
E qual será que foi o momento épico desse time na
competição? Aquele jogo, que você corintiano, olha e fala: “Esse time está com
cara de campeão”?
1- O
chute do Diego Souza no segundo jogo das quartas de finais entre Corinthians e
Vasco que o Cássio fez a defesa do jogo?
2- O
gol de empate do Romarinho na final contra o Boca Juniors, quando o Corinthians
estava perdendo?
3- O
gol que o Boca perdeu no último minuto de jogo, quando um atacante cabeceou a
bola no travessão e no rebote, e sem goleiro o outro jogador deles não
conseguiu empurrar a bola para dentro?
Não vou citar a partida de ontem, pois confesso que não
assisti.
É isso aí corintianos. Desfrutem desse momento, pois vocês merecem. Parabéns, BANDO DE LOUCOS.
OBSERVAÇÃO: Espero que alguns amigos/colegas corintianos
que marquei no Facebook para lerem esse texto saibam entender o que escrevi e
caso comentar, que faça isso de forma lúcida. Obviamente vai ter um ou outro
com déficit a menos que vai querer ir para outro caminho.
É, é, se pá aquelas aspas ali são minhas, né? hahaha! Mas é ridículo mesmo, e quem faz é hipócrita e ponto final. Acredito que não valha muito a pena responder a uma provocação, é tudo que a pessoa (quem provoca) quer. Ontem mesmo, depois do término da partida, entrei no Facebook para comemorar - e não ofendi ninguém - mas veio gente no chat mandar mensagem 'Eu tenho três e vocês tem uma'; ou 'nossa, que comemoração fraca'; entre outras coisas. Deixa a gente ser feliz, não to incomodando ninguém, também não queria ser incomodada, mas não vou 'descer do salto' e retrucar. Como você bem disse, faz parte.
ResponderExcluirMomento épico, acho que foi o gol do Paulinho diante do Vasco, no finalzinho da partida e abraçando o torcedor no alambrando. Me emociono toda vez que vejo aquela cena.
E o jogo que eu acho que tivemos cara de campeão, foi quando o cara do Boca perdeu o gol no final do primeiro jogo (opção 3 hehe)
A rivalidade do futebol existe e sempre vai existir. Não adianta. Mas, com o tempo, as pessoas vão passar a entender melhor esse tipo de coisa e, fazer como eu, ignorar.
Bom, assim eu espero. (=