segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Tentando assimilar
"Sorrir não significa necessariamente que você está feliz. Às vezes isto significa que você é forte" (Cazuza)
É assim que estou me sentindo no momento, ou seja, uma pessoa forte. Ainda está difícil de assimilar o constrangimento que passei no Cinemark do Shopping Mooca.
Para que não sabe, fui expulso da sessão de cinema, no qual estava assistindo As Aventuras de Tintim, quando uma cidadã me acusou de um crime. Ainda não sabe qual foi o crime em questão? Simples, vão ao site do Diário de São Paulo de hoje, que a reportagem sobre o caso está lá.
Comentei e não tive como esconder isso da minha mãe. Percebi que ela ficou revoltada, mesmo não demonstrando. Reparei, porque a fisionomia mudou e também pelo susto da notícia.
E por mais que eu tente esquecer ou não lembrar durante o decorrer do dia, fica impossível. Hoje antes de chegar ao trabalho, sabia que ia repercussão seria grande. E foi.
Não, eu não estou reclamando. Agradeço a preocupação e o apoio de todos, de coração. Mas obviamente que todos leram a reportagem que saiu no Diário de São Paulo, feito pela minha colega jornalista Thais Nunes. E por mais que eu não tenha feito ABSOLUTAMENTE nada, fico pensando a reação deles diante do motivo da minha expulsão. Independente disso, a repórter tinha que ser fiel no que falei, então, ela fez o seu papel.
Estou muito esgotado com isso. É entrevista que eu dou sobre o caso, é marcar de ter reunião com possíveis advogados, etc.
Sei que isso vai demorar para passar, pois a repercussão tem tudo para ser grande. Mas cabe a mim, tentar não pensar nisso o dia todo.
Entro em férias no mês de março, porém, GOSTARIA que fosse agora em fevereiro. Meus pensamentos ainda estão aflorados e estou estou tentando assimilar tudo isso.
Bola pra frente!
sábado, 28 de janeiro de 2012
Sim, eu INFELIZMENTE fui vítima
Sabe quando você vê certas coisas na TV e pensa que não vai acontecer? Pois bem, hoje eu posso dizer que aconteceu. Fui vítima de racismo, entre outras coisas.
Eu que dificilmente vou ao cinema, resolvi ir para assistir o filme do Tintim. Decidi de última hora e quis ir sozinho. O cinema em questão fica no Shopping da Mooca.
Comprei o ingresso, fiquei feliz por estar assistindo o filme que fez parte da minha infância e que passou na TV Cultura como desenho.
Entrei no cinema (sala 5), sentei numa cadeira e fiquei esperando o filme começar. Nisto que a sessão começou, chegam três pessoas para sentarem ao meu lado. Na fileira que estava, ficavam três cadeiras. Eram duas crianças e uma mulher, sendo que uma das crianças era filha dessa cidadã e sentou no seu colo.
Cerca de 30 minutos (mais ou menos), a criança deve ter esbarrado em um saquinho de pipoca que se espatifou no chão, juntamente, a garrafa de água também caiu. Eu, muito solicitamente me abaixei para pegar a garrafa e colocar no suporte da cadeira. Nem ao menos obrigado eu recebi, mas até aí vai da educação de cada um.
Não deu nem dois minutos e eu escuto a mulher dizendo para as crianças: "Vamos sair daqui". Eu JURO que não entendi o porque da reação, porém, fiquei na minha e voltei a prestar atenção no filme.
Passaram-se cinco minutos, um segurança veio até a mim e disse que fui acusado de um crime, no qual eu neguei veemente, dizendo que estava normalmente vendo o filme. Esta pessoa entendeu e se retirou do local.
Não deu nem 10 minutos, chegou o gerente com a mesma alegação. Novamente neguei tais fatos e ele dizendo que a denúncia era muito forte e que eu teria que me retirar de lá. Não aceitei e pedi para ele me colocar frente a frente com a denunciadora. O meu pedido foi negado, não apenas uma ou duas, mas sim, quatro ou cinco vezes. O cidadão em questão falou que se eu não saísse, ia chamar a polícia. Aliás, segundo ele, a mulher já tinha feito isso.
Talvez por eu não querer tumultar a sessão, saí contra a minha vontade. Só mais tarde quando comentei o caso com meu amigo, Diego Renan, percebi que tinha que ficar lá. Diego falou uma coisa certa: "Cara, você deveria ter batido de frente e esperado a polícia chegar, pois assim, o reboliço ia ser enorme".
Concordo com ele, mas no momento estava tão atônito, injustiçado e por mais revoltado, preferi não atrapalhar aquelas pessoas que não tinham nada a ver com a situação.
Saí do cinema argumentando com o gerente que não tinha feito nada e que só fui assistir ao filme que gostava e indaguei ele: "O que te faz acreditar nessa pessoa, se ela não quer aparecer na minha frente?". O gerente me respondeu: "Ela é mãe e estava com duas crianças".
Então quer dizer que ela tem mais caráter do que eu por estar com duas crianças ou talvez por ela ser mulher?
NUNCA quis colocar a minha raça a frente de situações, mas o que eu passei, realmente posso dizer foi racismo. E se não foi, ao menos calúnia e difamação fizeram comigo.
Fui na delegacia, fiz o B.O e o que resta é processar o cinema e o gerente. Pois a pessoa que me acusou, vai ser impossível, pois não vi o rosto e dificilmente reconheceria, já que não fiquei na frente dela.
Depois disso tudo, ainda voltei com o Diego lá para tentarmos falar com o gerente do shopping em questão, afinal, somos jornalistas, porém, eles não se pronunciaram.
Mas quero e vou tentar voltar com um veículo jornalisto grande, além, é claro, de procurar meus direitos.
Agradeço a manifestação de apoio de amigos, colegas e gente que eu nem conheço. E lamento a posição de outras pessoas, achando que o cinema tem razão de ter me expulsado. Mas tudo bem, nem todos são obrigados a achar que eles são culpados e eu inocente.
É vivendo e aprendendo.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
O jornalismo de A a Z
Texto tirado do blog "DESILUSÕES PERDIDAS"
Alienante, anárquico, apaixonante.
Bisbilhoteiro, boêmio, biscateiro.
Corajoso, canalha, curioso.
Desconfiado, dateniano, desassossegado.
Egocêntrico, efêmero, excêntrico.
Futriqueiro, figuraça, fuleiro.
Glorioso, googlemaníaco, guloso.
Humano, hediondo, hamletiano.
Inquieto, insone, indiscreto.
Justiceiro, jeitosinho, jornaleiro.
Luciferino, libertário, libertino.
Matinal, mambembe, marginal.
Narcótico, nervosinho, neurótico.
Orgiástico, orgânico, orgástico.
Persistente, provocador, paudurecente.
Querente, quixotesco, quente.
Revolucionário, ranzinza, reacionário.
Sonhador, sobrevivente, sedutor.
Tendencioso, transparente, teimoso.
Unido, urgente, ungido.
Viajante, vaidoso, viciante.
Xerocador, xereta, xavecador.
Zombeteiro, zumbi, zen-dinheiro.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Planos
“Viagens, riscos e outros planos”
No final do ano passado no meu serviço, a turma do meu setor escreveu o que esperava ter e conseguir para este ano de 2012. Após passarmos para o papel nossos desejos e intenções, colocamos em uma caixinha, no qual só iremos abrir em dezembro.
Não lembro muito bem, mas foram de 9 a 12 pedidos que eu coloquei no papel. Até o mês derradeiro para a abertura da caixinha, muitas coisas vão rolar.
Teve pedidos que talvez que será fácil de ser realizado. Outros nem tanto. Vamos ver o que acontece, né?
Durante alguns anos, eu mesmo propunha a fazer isso. Pegava um papel no último dia do ano, pensava nas coisas que queria para o ano seguinte, escrevia, dobrava e colocava na carteira. Podemos dizer que não obtive muito sucesso. Talvez porque não me esforça para que desse certo. Isso é um erro de qualquer pessoa. Se você propõe fazer algo, ao menos tente e não espere que caia no seu colo, pois isso não vai acontecer.
Em 2011, não fiz isso e as coisas foram acontecendo naturalmente. Fiquei até surpreso, tanto que comentei com uma pessoa que conheci recentemente, que o ano passado, foi ótimo para mim.
Mudei o esquema desde ano, pelo fato de entrar na “brincadeira” que a galera do meu setor fez.
Não guardei uma cópia dos meus pedidos, mas sei a maioria das coisas que o coloquei no papel. E pode ter certeza, que vou fazer de tudo para colocar em prática.
Às vezes é bom não planejar. As coisas que acontecem naturalmente são legais e você até se surpreende.
Vamos dizer que estou de 50 a 50%. As que eu planejei e vou atrás e aquelas que vou deixar rolar, sem pensar muito no que vai acontecer.
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