quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Faz um ano...



"Se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro
 E fizesse parar de chover, nos primeiros erros"

Há um ano, estava chegando em casa com um livro e uma carta na mão. O livro era do autor Augusto Cury (bom por sinal) e a carta, bem a carta foi um pouco tensa.

Só comecei a escrever este blog, por tudo que aconteceu no dia 4 de agosto de 2010. Neste momento ou eu vazia algo de útil, ou eu iria me perder por aí. Preferi a primeira opção.

Tomar algumas decisões na vida não é fácil, por mais certas que elas sejam corretas. Mas posso dizer que essa decisão foi a melhor opção que fiz, independente de quem acredita ou não.

A conversa com uma certa pessoa neste dia foi tensa. Ela insistiu no encontro, eu excitei por alguns dias. E excitei porque estava sendo covarde, por não querer encarar as coisas de frente.

Quando decidi aceitar o convite dela, pensei que no mínimo eu deveria ter um pouco que fosse de consideração por ela. O dia foi tenso.

Desde do período da manhã quando eu estava no meu estágio até a hora que sair, fiquei me perguntando como seria o encontro, se eu realmente eu deveria ir, mas eu fui. Confesso que chegando no lugar que marcamos o encontro, pensei em dar volta e ir para casa. Ligava e dizia que não iria dar para ir. Mas eu fui, com todo receio, mas fui.

Cheguei no lugar combinado e quando nos vimos, acredito que não foi fácil para ela e nem para mim. Mas sabe aquele sorriso amarelo? Então, tentamos disfarçar um desconforto.

Pegamos uma bebida. Eu um suco e ela um café e sentamos em uma mesa. E aí, as coisas começaram a ser colocadas na mesa.

Frente a frente, olho no olho, senti um sentimento de mágoa, talvez de dor, revolta, pena da parte dela. Mas não a condeno e nem tenho esse direito. Entendo o lado dela e todos os sentimentos dela naquele momento.

As palavras foram duras sim, porém, foi a melhor coisa que aconteceu.

Não sei se hoje ela lembrou desse fato, e também não sei se ela vai ler esse post. Mas creio que se eu não tivesse essa conversa com ela, muita coisa não iria mudar.

Desculpe o termo usado, mas achei do CARALHO a atitude dela em estar frente a frente com minha pessoa. Indo ao contrário de tudo e de todos. Admiro a força e a coragem dessa pessoa por estar aquele dia, naquele lugar. Eu e muitassssssssssssssss pessoas nessa história não teriam coragem de tal atitude.

Vire e mexe essa história vem a minha cabeça. Ela diz que bloqueou e acho muito bom esse tipo de coisa. Eu ainda não consegui, mas quem sabe um dia consiga.

Independente de qualquer coisa e do que ela vai achar de mim, gostaria de encontrá-la novamente. Sei que é muito difícil e nem forçarei a barra. Se for para acontecer, vai acontecer. Se não for, bola pra frente, tanto para mim quanto para ela.

Me pego pensando em saber como ela está, como está a mãe dela. Mas não posso importuná-la.

Não posso afirmar e nem garantir, mas sei que nessa história, principalmente após esse encontro, fui motivo de piadas e chacotas de algumas pessoas. Fazer o que? Tenho que ficar na minha.

Depois disso resolvi fazer esse blog, procurei uma psicóloga e por mais que ainda muito tempo que eu quisesse isso, posso dizer que essa pessoa me ajudou a ser firme na decisão que tomei em relação a psicóloga.

Enfim, não sei quem vai ler e também não me importo com o tipo de julgamento ou estranhamento que pode vir das pessoas em relação.

Só posso dizer que faz um ano que tudo aconteceu.

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