terça-feira, 27 de setembro de 2011

Toma Lá, Dá Cá

















Acredito que vocês já ouviram aquela expressão: "Fala o quer, escutar não quer" ou então "O silêncio não comete erros", certo?

Pois bem, acredito muito que às vezes temos que falar disso para não cometer erros bobos.

Há pouco tempo experimentei isso de alguma forma. Não pensei que fosse ouvir o que ouvi e que iria voltar num passado recente e vamos dizer assim "chato".

Não, não recrimino que usou desse artifício. Acredito que as pessoas tem que jogar com a arma que tem e neste caso, ele pisou na ferida. Fiquei puto? Talvez chateado? Não sei.

Fato que fiquei pensativo e tive a certeza que se a pessoa "apelou" de tal forma, eu deveria antes ter ficado calado e não "provocado". Aliás, eu não provoquei e nem foi minha intenção, porém, cada um pensa o que quer e o que lhe é de direito.

Mas quero deixar claro que não estou julgando a pessoa. Como eu disse anteriormente, cada um usa a arma. Eu já fiz muitas vezes isso, confesso. Afinal, se a pessoa começa de cutucar muito, falar muito, o que você faz? Lembra-se de uma coisa que sabe que vai deixar ele puto. Não é certo, mas todos (ou quase) fazem isso.

Porém, depois do episódio resolvi tentar me policiar e antes de mencionar qualquer coisa, tenho que saber que a pessoa pode usar algo contra a minha pessoa, um fato que eu não goste e por aí vai.

É como um trecho da música da Legião Urbana: "Quero ter alguém com quer conversar, alguém que depois não use o que disse (no caso o que aconteceu) contra mim".

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Eduardo e Mônica: Versão para jornalistas











By Blog Desilusões Perdidas


Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Quando se escolhe essa profissão?
E quem irá dizer
Que não existe razão?

Eduardo abriu o livro, mas não quis nem estudar
As teorias que os mestres deram
Enquanto a Mônica tomava um esporro do editor
No fechamento, como eles disseram.

Eduardo e Mônica um dia se trombaram sem querer
A fumaça tava forte, foi difícil de se ver
Um carinha da facul do Eduardo que disse
“Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir”
Gente estranha, festa de jornalista
“Eu não tô legal, já fumei mais que devia”
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais
Sobre o mundinho que ele prometeu mudar
E o Eduardo, com larica, só pensava em ir pra casa
“A geladeira eu quero atacar”.

Eduardo e Mônica trocaram seus e-mails
Depois se escreveram e decidiram tuitar
O Eduardo sugeriu um call no Skype
Mas a Mônica queria ir pro Messenger teclar
Se encontraram ainda lá no tal de Orkut
A Mônica sem foto e o Eduardo sem cabelo
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar
Mas a menina escrevia com um zelo.

Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ele tinha ilusão, ela sabia economês
Ela falava de finanças, cedebês e inflação
E ele ainda maltratava o português
Ela gostava do Basile, do Furtado
Do Marx, do Stiglitz, do Yunus e Cournot
E o Eduardo era um puta Zé Ruela
E vivia dia e noite vendo site pornô.

Ela falava coisas sobre a função social
Também de lead e do pescoção
E o Eduardo ainda tava no esquema
Adorno, cerveja, truco e Enecom.

E mesmo com tudo diferente
Veio mesmo de repente
Uma vontade de se ver
Os dois sonhavam transar todo dia
Só que dela a rotina era bem de foder (er-er).

Eduardo e Mônica estudaram locução, assessoria
Web, fotografia, pro CV melhorar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre fontes, off e formas de apurar.

Ele aprendeu a escrever, pegou o gosto por ler
E decidiu estagiar (não!)
E ela até chorou na primeira vez
Que ouviu a voz dele ir pro ar
E os dois já trabalharam juntos
E cobriram pautas juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que a vida foi malucamente bela
Por ter juntado os dois.

Construíram os seus blogs uns seis meses atrás
Logo após que os passaralhos vieram
Batalharam frilas, mendigaram geral
Por muito pouco o fiofó não deram.

Eduardo e Mônica viraram assessores
Levantaram uma grana, já fizeram prestação...
Só que a vida dura não vai acabar
Porque na agência tem perrengue e a mesma ralação.

E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Quando se escolhe essa profissão?
E quem irá dizer
Que não existe razão?

domingo, 4 de setembro de 2011

O mundo é pequeno. Fato!























Acredito que vocês já ouviram aquela expressão de que “o mundo é pequeno”, não é mesmo. Pois bem, eu acredito piamente nessa frase, pois nos últimos tempos, isso aconteceu comigo.

Já era para eu ter escrito um post sobre isso, mas por falta de tempo ou talvez por preguiça mesmo, fiquei enrolando.

São três situações vamos dizer assim “recentes” que tentarei mencionar neste texto.

1º - Um dia saí do serviço e fui ao dentista. Chegando lá a recepcionista pediu para eu esperar, até que eu fosse atendido pelo dentista. Estava eu pensando na vida, nos problemas e afins, eis que o interfone toca. Era uma paciente que havia marcado uma consulta no mesmo dia, mas com um dentista diferente (são dois no consultório). 

Quando a recepcionista abriu a porta, eis que surge uma pessoa que eu NUNCA imaginasse que eu poderia encontrar até então. Enfim, ela não me reconheceu, mas no meu pensamento voltou algumas coisas do passado. Já por isso eu acreditava que o mundo era pequeno demais. Está certo que moramos no mesmo bairro, praticamente 10 a 15 minutos de distância de uma casa para outra, mas eu realmente não imaginei encontrá-la ainda mais em um consultório dentário.

Já não bastasse esse “encontro” casual, novamente eu e essa pessoa nos cruzamos. Um dia mudei meu roteiro de almoço e fui comer em uma padaria perto do meu serviço. Estou eu esperando o almoço ser servido, eis que chega quem para almoçar no mesmo lugar? A tal pessoa. Um raio não caiu na mesma cabeça? Sim, ele cai e essa foi a prova real que constatei.

Fiquei surpreso, imaginando se eu poderia cruzar com a pessoa novamente. Desde então não aconteceu, porém, cedo ou tarde creio que vamos nos cruzar. Primeiro porque trabalhamos perto um do outro e segundo, porque frequentamos o mesmo dentista. Fora que moramos próximos também.

É esperar para ver as cenas dos próximos capítulos.

2º - Essa coincidência que me fez ver novamente que o mundo é pequeno aconteceu pelo Facebook. Um dia adicionei uma pessoa que trabalha na secretaria da saúde e que liga muitas vezes no meu serviço para pedir alguma matéria. Vi que ela tinha nascido em Poços de Caldas (MG), local este que vive minha família materna. Pois bem, um pouco antes de ir viajar para Poços, em um feriado prolongado de junho, um primo meu que mora lá, fez uma conta no Facebook. Eu o adicionei e quando fui ver nossos amigos em comum, encontrei essa jornalista na página dele. 

Esperei chegar até Poços e perguntei se eles se conheciam. Meu primo afirmou que sim e blá blá blá. Lembro que na noite da sexta-feira, ele ligou para essa pessoa e mencionou o fato. Certamente ela ficou surpresa. Conversamos naquele momento por telefone sem qualquer função profissional. Hoje em dia ela liga para pedir matéria e quando eu atendo, conversamos como se fossemos conhecidos.

3º- A ordem dos fatores não altera o produto, não é mesmo? Então, esse terceira história de que o mundo é pequeno, poderia pura e simplesmente ser a primeira.

Digo isso porque quando entrei na empresa no qual eu trabalho hoje em dia, fui conhecendo e vendo as pessoas, que são muitas, diga-se de passagem, que trabalham na redação.

Um dia estava eu no Facebook (olha ele aí de novo) e aí adicionei um conhecido de um amigo meu. Eles tocavam em uma banda, então vire e mexe conversa com esse cara. 

Eu adicionei, reparei já nos primeiros amigos dessa pessoa, uma garota que trabalha comigo. E novamente a história de que o mundo é pequeno prevaleceu. 

Ela namora o irmão desse cara e um dia conversamos sobre essa coincidência. Mais uma neste ano para mim.

O que eu tenho a dizer sobre isso? Que as coincidências fazem parte deste mundo que é muito pequeno.